domingo, 31 de julho de 2011

As evoluções tecnológicas e as mudanças demográficas demandam a criação de novas carreiras profissionais — e o Brasil já vive essa realidade

No mundo do trabalho do século 21, cresce a demanda pelos McCoy — profissionais com aptidões e treinamentos sofisticados, não raro tão estranhos à atividade original que parecem atuar em outras áreas. Genericamente é possível chamá-los de profissionais do futuro. Na prática, eles já existem, dando uma nova feição ao mercado de trabalho.
"Grandes oportunidades de emprego estão surgindo em áreas antes inimagináveis, como a biotecnologia, a robótica, a inteligência artificial e as energias renováveis, que exigem um aumento exponencial de conhecimento e habilidades", diz Neil Jacobstein, presidente da Singularity University, também chamada de universidade do futuro, que funciona no campus da Nasa, a agência espacial americana, no Vale do Silício, na Califórnia, berço de muitas das principais empresas de tecnologia do mundo.  "Nos próximos anos, as profissões vão se transformar — muitas irão surgir e algumas até desaparecer."
Esse processo não é inédito. As profissões estão em constante evolução. Mas, no momento, há uma transformação peculiar no mercado de trabalho graças a uma alteração estrutural em escala global: a massificação generalizada. Massificação das cidades, dos produtos, dos serviços, bem como dos benefícios e dos problemas.
Mais da metade da população mundial vive hoje em cidades, com acesso inusitado a novas tecnologias, uma busca descomunal por produtos e serviços e concentrando a demanda por recursos naturais, como alimentos, água e energia. Um dos governos que se preocuparam em entender os impactos da nova realidade foi o do primeiro-ministro britânico Gordon Brown, cujo mandato estendeu-se de 2007 a 2010.
Brown encomendou um estudo para identificar as tendências que vão impactar o mercado de trabalho em nível mundial até 2050 e apurar quais profissões tendem a ganhar relevância. O levantamento, realizado e divulgado pela consultoria de tendências britânica Fast-Future em 2010, é um dos mais completos já feitos: coletou depoimentos de 486 especialistas em 58 países e chegou a 110 novas carreiras — com destaque para 20 delas.
São listadas profissões curiosas, mas factíveis, como o policial virtual, especializado em solucionar crimes utilizando a internet, o nanomédico, que faz tratamentos com base na nanotecnologia, e o analista de reciclagem, responsável pela destinação e pelo processamento do lixo.
Um dos pontos altos da pesquisa é a apresentação das grandes tendências que devem criar as condições para que essas carreiras se sobreponham às atuais. Entre os componentes da mudança, dois elementos destacam-se. O primeiro é a popularização das tecnologias de ponta. Novidades como celulares conectados em escala global, televisores que se assemelham a computadores e a internet sem fronteiras são a face mais prosaica da transformação.
As novas tecnologias estão alterando os ofícios na indústria do entretenimento, na exploração de minérios, no cultivo de alimentos, na educação, na saúde — exigindo mão de obra cada vez mais especializada e sofisticada.
Para usar um exemplo simplificado: se no passado o médico generalista deu lugar a quase 60 tipos diferentes de especialista, como o pediatra, o oftalmologista e o radioterapeuta, hoje, entre todas essas modalidades, ganha espaço o médico formado para interpretar diagnósticos por imagens, como a tomografia computadorizada.
"A maioria das profissões está evoluindo para agregar tecnologia e se tornar cada vez mais multidisciplinar", diz o indiano Rohit Talwar, presidente da Fast Future e um dos coordenadores da pesquisa.
A tecnologia se une à demografia para determinar o mercado de trabalho do futuro. Em 2050, haverá 1,7 bilhão a mais de pessoas em idade ativa nos países emergentes e 9 milhões a menos nas nações desenvolvidas. Principalmente nos países pobres, a demanda por alimentos e energia deve crescer 50% em comparação a 2009, e a de água doce, 30%.
Num cenário de escassez de recursos naturais e de mudanças climáticas, a tendência é que as empresas — e seus profissionais — se dediquem à criação de soluções que possam reduzir os impactos desse crescimento explosivo, justamente em países com pouca estrutura para suportá-lo.
A tendência é que ocorra a ascensão de carreiras dependentes de evoluções científicas, como as de biólogo e agrônomo qualificados para o plantio em larga escala de culturas mais produtivas e baratas, ou de engenheiros especializados na produção e na gestão de energias limpas.
Os próximos 30 anos deverão ser marcados pelo envelhecimento em escala global — outra alteração demográfica com enormes consequências. De acordo com as Nações Unidas, quase um quarto da população — o equivalente a 2 bilhões de pessoas — terá mais de 60 anos em 2050, o dobro da proporção atual. Alguns estudos indicam que há 90% de chance de que pessoas hoje com menos de 50 anos possam se tornar centenários saudáveis e produtivos.
Trata-se de uma mudança social e econômica brutal. Os "novos" idosos abrirão espaço para o surgimento de uma série de serviços. O envelhecimento significa, assim, um mercado de trabalho que se abre e que rapidamente se expande. É muito provável que esses serviços sejam pagos pelos próprios usuários — não com o dinheiro da aposentadoria, mas o da remuneração que eles continuarão a ter como trabalhadores.
"Poderemos ter seis ou até sete carreiras diferentes numa vida de trabalho que se estenderá  até 80, 90 anos", diz Talwar, da Fast Future. "A principal competência do trabalhador passa a ser aprender a aprender, para preservar a capacidade de adquirir novas habilidades, a tolerância diante de incertezas, a habilidade de solucionar problemas e a capacidade de se adaptar culturalmente."
O fenômeno é global, mas tem particularidades de acordo com a realidade de cada país. No Brasil, a modernização de diferentes setores da economia já eleva a demanda por profissionais pouco requisitados ou que nem sequer existiam há bem pouco tempo. No campo, o desafio é elevar a produtividade tanto dos rebanhos quanto das culturas sem ocupar mais área.
Nos próximos anos, o cenário é de investimentos crescentes em biotecnologia — e na demanda por profissionais habilitados. Será preciso contratar não apenas pesquisadores mas também pessoal especializado na gestão do cultivo, bem como na venda de insumos e de serviços ligados ao agronegócio.
Nas cidades, que já concentram a maioria dos brasileiros (84% da população, ante 51% de urbanização na média mundial), é preciso entender uma nova geração de consumidores. Além de exigir o básico — alimentação, moradia, transporte, saúde, educação —, eles buscam produtos e serviços cada vez mais sofisticados.
É nos centros urbanos que prospera a chamada economia do conhecimento”, diz Nathalie Trutmann, diretora de inovação da Faculdade de Tecnologia da Informação, de São Paulo. “A economia baseada na criatividade, que valoriza setores como design, moda, entretenimento e novas formas de comunicação, como as criadas no mundo virtual, em especial na internet, é cada vez mais importante."

Da internet à energia
O campo de trabalho aberto pela internet para os brasileiros é produto do rápido avanço da inclusão digital no país. De acordo com um estudo recente da Cisco Systems, empresa americana especializada em produtos e serviços para a rede, os internautas brasileiros transmitirão oito vezes mais dados até 2015, enquanto no mundo o índice vai ser multiplicado por 4.
Outro levantamento, realizado pela consultoria global Deloitte, identificou que os brasileiros passam cerca de 30 horas por semana diante do computador — quase o dobro das 17 horas gastas assistindo televisão. Além de passar o tempo trocando mensagens em redes sociais, eles fazem compras.
O faturamento com as vendas pela internet no Brasil avança a consistentes taxas de dois dígitos. Entre 2009 e 2010, o aumento foi de 40%. Neste ano, a projeção é que cresça no mínimo outros 30% e chegue a 20 bilhões de reais em transações. Nesse ambiente, as carreiras conectadas com o universo virtual — do publicitário especializado em redes sociais ao designer gráfico de videogames — devem ganhar espaço nos próximos anos.
Trata-se de uma tendência mundial — e, no Brasil, tudo indica que não será diferente.
Proliferação tecnológica. Aumento da população mundial. Envelhecimento. Preocupações ambientais. Essas são tendências com impacto global sobre o mercado de trabalho. Mas os países têm características específicas, capazes de moldar parte do mercado de trabalho. No Brasil, poucas áreas parecem tão promissoras quanto a de energia, com destaque para a geração a partir de fontes renováveis.
À multiplicação dos parques eólicos no Sul e no Nordeste, soma-se, no Centro-Sul, a base das usinas de álcool para gerar 13 000 megawatts de potência, o equivalente a quase uma usina de Itaipu. No setor de petróleo, a movimentação é ainda mais intensa. Como a exploração do pré-sal é realizada a 300 quilômetros da costa, a profundidades de até 7 000 metros, não é possível utilizar mergulhadores.
Tanto a análise do potencial dos campos quanto a exploração do óleo e do gás têm de ser realizadas por equipamentos controlados remotamente. Nas duas frentes, a demanda por engenheiros e técnicos é gigantesca. "Só agora o Brasil está criando cursos para atender às mudanças no setor de energia e boa parte dos profissionais acaba sendo treinada pelas empresas", diz Adriano Bravo, presidente da Petra, consultoria especializada na contratação de profissionais para indústrias pesadas, como petróleo, gás e mineração.
O grande desafio do Brasil é justamente fazer com que a educação acompanhe a revolução que vai varrer o mercado de trabalho nos próximos anos. Segundo Jacobstein, presidente da Singularity University, o processo promete ser darwiniano e uma transição bem-sucedida de qualquer profissional passa irremediavelmente pela educação.
"Novas tecnologias e o avanço da ciência vão deslocar a abertura de postos de trabalho para atividades que não existiam antes", diz Jacobstein. “A chave para o sucesso nessa transição será qualificar os trabalhadores para preencher os novos postos — apenas os mais preparados poderão enfrentar o desafio da mudança.”
Fonte: Revista Exame.com

sábado, 30 de julho de 2011

SORTEIO DOS GRUPOS DAS ELIMINATÓRIAS DA COPA 2014

Acabou nesse instante o sorteio dos grupos para as eliminatórias da Copa 2014. Evento básico, simples e até chato em alguns momentos. O que mais me chamou a atenção não foram os grupos e sim o custo do evento. Foram 30 milhões de reais para um evento de menos de 4 horas. Só para efeito de comparação o último evento, ocorrido na África do Sul, custou aproximadamente 2 milhões de reais.
A gente já sabe o que vem por ai com a turma do Ricardo Teixeira .....

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Ótimo exemplo que vem de Indaial

Os eleitores do município de Indaial estão dando um exemplo de cidadania. Criaram um abaixo-assinado na internet contra o aumento nas vagas de vereadores no município. O projeto que será votado na Câmara no próximo dia 02 de agosto prevê o aumento de 10 para 15 vagas. Certamente a classe política é a favor.
Para quem quizer aderir a campanha o link é:
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N12710

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Mercado vê dólar a R$ 1,50 até setembro


A valorização do real dificilmente arrefecerá no curto prazo: a taxa de câmbio caminhará para o nível de R$ 1,50 por dólar até setembro. É o que esperam analistas internacionais, que citam os fundamentos da economia brasileira, em particular a taxa de juros bem mais alta do que as outras economias mundiais, para que o País continue recebendo um grande fluxo de capital estrangeiro.
"O governo pode até tentar reduzir o ritmo de apreciação, mas não conseguirá reverter a tendência de um real mais forte", disse à Agência Estado Win Thin, diretor de pesquisa para mercados emergentes da Brown Brothers Harriman em Nova York. Segundo ele, os números da conta corrente divulgados hoje ainda mostram que o Brasil está atraindo grande quantia de investimento direto e de portfólio (em ações de empresas negociadas em bolsa e títulos de renda fixa) por parte dos estrangeiros. Thin previu que o câmbio atingirá a marca psicológica de R$ 1,50 por dólar entre agosto e setembro.
À medida que o câmbio se aproxime do barreira de R$ 1,50, o estrategista da Brown Brothers Harriman acredita que o governo ficará mais nervoso e provavelmente adotará algumas medidas adicionais de controle cambial para conter a apreciação do real. "Haverá mais nervosismo e mais resistência à aproximação da marca de R$ 1,50", disse Thin. Para ele, o real está 7% sobrevalorizado com base no cálculo da paridade do poder de compra (PPP, na sigla em inglês) utilizado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
Na opinião do vice-presidente para mercados emergentes da MF Global, Michael Roche, baseado em Nova York, os juros elevados no Brasil tornam o País um destino mais atraente para o dinheiro dos investidores estrangeiros em busca de maior taxa de retorno. "Comparado com outros países emergentes, como a Índia, cuja inflação está em torno de 9,44% e a taxa básica de juros foi elevada hoje para 8%, ou seja, juros negativos, o Brasil oferece uma relação de retorno e risco muito favorável", disse Roche. Com a taxa Selic a 12,50% e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a 6,71%, no acumulado de 12 meses até junho, os juros reais no Brasil tornam-se praticamente "imbatíveis", ao redor de 5,79%, afirmou o estrategista.
"Não há outro país, na visão dos investidores, que apresenta uma história tão positiva em termos de fundamentos econômicos como o Brasil, assim os investidores deverão continuar buscando os ativos brasileiros", afirmou Roche. Ele previu que o câmbio atingirá o patamar de R$ 1,50 até o final de setembro. "Estou confiante que o câmbio vai se fortalecer ainda mais, ultrapassando a barreira de R$ 1,50 por dólar."
Para Paul Biszko, estrategista sênior para mercados emergentes da RBC Capital Markets em Toronto, no Canadá, a percepção dos investidores estrangeiros de que a presidente Dilma Rousseff não está inclinada a adotar medidas cambiais agressivas até que o cenário internacional se acalme mais, deu o "sinal verde" para um aumento nas apostas no mercado financeiro de um real mais valorizado, o que ajuda a explicar os ganhos da moeda brasileira hoje.
"Se não houver nenhuma deterioração séria no cenário internacional, com uma piora na situação fiscal nos Estados Unidos ou mesmo um rebaixamento na classificação de risco americana, acredito que o real deverá atingir a marca de R$ 1,50 por dólar no curto prazo, algo como nas próximas duas semanas", disse Biszko. "Se investidores continuarem com apetite por ativos de maior risco, o viés é de um real se valorizando cada vez mais."
Fonte: O Estadão Online

terça-feira, 26 de julho de 2011

Brasil salta para 5º lugar em ranking de atração de investimento externo


De 2009 para 2010, país subiu 10 posições, segundo relatório da Unctad.
País recebeu US$ 48,4 bi e atraiu 3,9% dos investimentos diretos no mundo


Brasil saltou da 15ª posição para a 5ª, de 2009 para 2010, no ranking dos países que mais receberam investimentos estrangeiros, segundo relatório da agência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), divulgado nesta terça-feira (26) pela Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet).

De acordo com os dados do World Investment Report 2011, o Brasil recebeu em 2010 um total de US$ 48,4 bilhões em Investimentos Diretos Estrangeiros (IDE), valor 86,7% maior do que os US$ 25,9 bilhões atraídos em 2009.

O Brasil só ficou atrás de Estados Unidos, China, Hong Kong e Bélgica no ranking dos destinos preferenciais dos fluxos globais de investimento externo no ano passado.
“É a melhor posição já obtida pelo Brasil, que registrou o maior crescimento anual entre os Brics e a quarta maior expansão no mundo em termos de valores absolutos”, afirma Luis Afonso Lima, presidente da Sobeet.
E o Brasil pode subir de posição nos próximos relatórios. Um levantamento feito pela Unctad junto a empresas multinacionais mostra que o Brasil aparece na 4ª posição entre os países mais citados como principal destino dos investimentos previstos até 2013, atrás apenas da China, Estados Unidos e Índia.

Segundo a Unctad, o fluxo de investimento direto no mundo cresceu 5% em 2010, subindo para US$ 1,244 trilhão na comparação com 2009. Apesar desta ter sido a primeira alta em três anos, o volume segue abaixo dos níveis pré-crise em 15% e é 37% menor do que o registrado em 2007 (US$ 1,971 trilhão). Para a Unctad, apenas no ano de 2013, os fluxos globais devem retornar aos patamares anteriores da crise.
“O investimento global é muito insosso ainda. É lento, gradual, arriscado e diferenciado, baseado em poucos setores da indústria e ligado a lucros reinvestidos, o que não é necessariamente capital novo", avalia o presidente da Sobeet.
Segundo o relatório, o cenário pouco otimista é influenciado pelo agravamento da crise de dívidas soberanas de países da Europa e dos Estados Unidos, bem como o agravamento do sobreaquecimento de economias em desenvolvimento, com impactos sobre a inflação destes países.
EUA lideram ranking

Os Estados Unidos continuaram a liderar, no ano passado, o ranking de atração de investimentos estrangeiros, segundo o relatório. O país recebeu em 2010 US$ 228,2 bilhões, volume 49,3% maior dos que os US$ 152,8 bilhões de 2009.
A China manteve-se em segundo lugar, com o valor total subindo de US$ 95 bilhões para US$ 105,7 bilhões, alta de 11%. Hong Kong, que estava em quarto lugar em 2009, com ingresso de US$ 52 bilhões, assumiu o terceiro lugar, com US$ 68,9 bilhões no ano passado. E a Bélgica, que estava na 17ª posição, com US$ 24 bilhões em 2009, ficou em quarto lugar, recebendo US$ 61,7 bilhões em 2010.

Entre os destaques negativos estão a Europa, com queda de 17,3% nos investimentos diretos recebidos, e Índia, com recuo de 28,8%.
O volume de investimentos estrangeiros diretos recebidos pelo Brasil no ano passado corresponde a 3,9% dos fluxos globais. Em 2009, o país recebeu uma fatia de 2,2% dos fluxos globais. Em 2006, o Brasil era destino de 1,3% do dinheiro externo.
Segundo a Sobeet, entre os fatores que têm contribuído para o país atrair um maior volume de investimento estão o crescimento do mercado interno, sobretudo com o avanço da classe C, e as obras e oportunidades relacionados à realização da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Países em desenvolvimento superam desenvolvidos pela 1ª vez
Pela primeira vez na história, os fluxos de investimentos estrangeiros para países em desenvolvimento superaram os recursos aplicados em economias desenvolvidas. Dos US$ 1,185 trilhão, 51,3% tiveram como destino economias em desenvolvimento e 48,4%, países desenvolvidos.
A participação da Europa caiu de 34%para 23,7%. Já a da América Latina subiu de 10,5% para 12,8%. A participação da Ásia e Oceania passou de 27,2% para 28,9%, e a da África caiu de 5,3% para 4,4%
"Esta é uma tendência firme e há sinais claros e contundentes de continuidade", afirma Lima. Do ranking dos 20 países que mais atraíram investimentos, metade são países em desenvolvimento.
O relatório mostra também que, em termos de origem, as saídas de investimento das economias em desenvolvimento já respondem por 29% dos fluxos globais. Em 2010, seis economias em desenvolvimento encontravam-se entre as top 20 investidoras. O Brasil, segundo a Unctad, respondeu no ano passado por 0,9% do total global.

“O Brasil teve um crescimento em relação a 2009, mas ainda está aquém de outras economias, como México e países asiáticos”, afirma Lima.

A Unctad prevê, que mantida a atual velocidade de desconcentração dos fluxos de investimento, em 2017 os países em desenvolvimento deverão ultrapassar as economias desenvolvidas.
O relatório mostra ainda o crescimento do uso por empresas transnacionais de operações não equitativas (‘non-equity modes’), atividades comerciais não-acionárias como fabricações por encomenda, serviços terceirizados contratos agrícolas, franchising e licenciamento. Segundo a Unctad, em 2010 essas operações geraram US$ 2 trilhões em vendas, empregaram de 14 a 16 milhões de trabalhadores em países em desenvolvimento e, em algumas indústrias, foram responsáveis por 70 a 80% das exportações mundiais.



Brasil deve ficar com fatia de 4,3% em 2011

O Banco Central divulgou nesta terça-feira que os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira somaram no primeiro semestre o volume recorde de US$ 32,47 bilhões, com elevação de 168% frente ao mesmo período do ano passado (US$ 12,09 bilhões). Para 2011 fechado, a previsão do Banco Central é de uma entrada de US$ 55 bilhões em investimentos estrangeiros diretos, o que, se confirmado, representará novo recorde histórico.
Já a Sobeet prevê que os investimentos estrangeiros irão chegar a US$ 65 bilhões em 2011, uma alta de 34%. Em todo o mundo, a Unctad estima que os fluxos globais totais devam ficar em torno de US$ 1,5 trilhão.
“A participação do Brasil deverá chegar a 4,3%, o que significa que irá praticamente dobrar em 2 anos”, afirma Lima.
A Sobeee faz um alerta sobre a tendência de redução da participação de setores industriais no total de ingressos de investimentos diretos no país. As indústrias petroquímica e de extrativismo mineral tem sido praticamente as únicas a receber aportes externos.
"O Brasil, cada vez mais, é visto como um pólo não de exportação, mas de consumo de bens e serviços", afirma Lima, destacando que gargalos como burocracia, infraestrutura precária e alta carga tributária permanecem como entraves para um maior fluxo de investimentos externos.
Fonte: G1
INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO (em US$ bilhões)
Ranking
em 2010
País
2009
2010
EUA
153
228
China
95
106
Hong Kong, China
52
69
Bélgica
24
62
Brasil
26
48
Alemanha
38
46
Reino Unido
71
46
Rússia
36
41
Cingapura
15
39
10º
França
34
34
11º
Austrália
26
32
12º
Arábia Saudita
32
28
13º
Irlanda
26
26
14º
Índia
36
25
15º
Espanha
9
25
16º
Canadá
21
23
17º
Luxemburgo
30
20
18º
México
15
19
19º
Chile
13
15
20º
Indonésia
5
13
Fonte: Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad)


segunda-feira, 25 de julho de 2011

FURB Federal Avança

Compartilho texto publicado na edição da últiam quinta feira do DC e Santa. Sempre defendi a federalização da FURB e tenho convicção em afirmar que os dois principais gargalos no Médio Vale do Itajaí são a duplicação da BR 470 e a federalziação da FURB. Já  passou muito da hora do Médio Vale do Itajaí ter a sua universidade federal.
Abaixo, texto na integra:

A Federal do Vale

Coluna publicada na edição desta quinta-feira do DC e do Santa:
Segundo maior agrupamento populacional de Santa Catarina com cerca de 1,3 milhões de habitantes, o Vale do Itajaí reúne condições para abrigar uma universidade federal. O que sempre foi uma óbvia constatação parece agora ter respaldo em Brasília. O embrião da futura Universidade Federal do Vale do Itajaí (UFVI) seria mesmo a federalização da Fundação Universidade de Blumenau (Furb).
A reivindicação é antiga, mas finalmente amadureceu no governo federal e no Congresso. Ontem, a ministra Ideli Salvatti (PT), das Relações Institucionais, recebeu o comitê pró-federalização da Furb. O que foi discutido deixou entusiasmados o reitor João Natel Machado e o coordenador do comitê Clóvis Reis.
Mais do que discursos bonitos, foram estipuladas metas. O grupo ficou com a missão de apresentar um projeto que apresente ao Ministério da Educação o modelo jurídico da incorporação da estrutura, dos alunos e dos funcionários. Segundo Clóvis Reis, o material deve ser entregue ao ministro Fernando Haddad em 70 dias. Ideli pretende conseguir liberar duas emendas no valor de R$ 100 mil vão ajudar a viabilizar a elaboração do projeto técnico. Os autores são o deputado federal Décio Lima (PT), que participou da reunião, e o ex-deputado Claudio Vignatti (PT).
O próprio ministro Haddad teria reconhecido a Ideli que existe uma dívida com a região, deixada de lado na expansão do ensino superior. Além da criação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) em Chapecó, unidades da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foram instaladas em Joinville e em Araranguá, .
A vontade política do governo parece ter contagiado o Congresso. O projeto de lei que cria a UFVI foi apresentado no longínquo 2005, pelo então senador Leonel Pavan (PSDB). A proposta foi aprovada apenas no ano passado, quando o tucano encerrava seu mandato de governador. Em análise agora na Câmara, finalmente ganhou agilidade. No início do mês, foi aprovado pela Comissão de Serviço Público, onde o relator Edinho Bez (PMDB-SC) incluiu uma emenda permitindo que a futura universidade seja implantada com a estrutura da Furb. O peemedebista alerta que o projeto pode ser considerado inconstitucional pelo entendimento de que deveria ter sido apresentado pelo governo federal, mas alegou que isso é assunto da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
É lá que outro catarinense está a postos. Décio Lima promete chamar para si a relatoria do projeto e convencer os demais parlamentares que integram a comissão a aprová-lo, argumentando o apoio do governo. Uma boa notícia é que a decisão da CCJ é final, não precisa ser aprovada em plenário. Décio Lima espera que essa votação seja realizada ainda em agosto.
Entrave
Com o plano de incorporação elaborado pelo comitê e o projeto aprovado pelo Congresso, o MEC estaria autorizado a tirar do papel a UFVI. Em vez de começar do zero como a UFFS, a nova federal partiria de 15 mil alunos, 40 cursos de graduação e 10 de pós-graduação. Tudo isso com um orçamento anual correspondente a 10% do que o governo federal gasta para manter a UFSC.
O maior entrave burocrático é a incorporação dos profissionais. Legalmente, eles não podem simplesmente virar servidores públicos federais. É aí que entra a vantagem da Furb em relação às demais universidades que integram o sistema Acafe: é a única que se manteve como autarquia da prefeitura. Dessa forma, professores e funcionários poderiam ser cedido ao governo federal.
A presença de lideranças petistas e sua força no governo federal é emblemática nesse momento, mas as digitais de políticos de outros partidos, como Bez e até de Pavan, não podem ser ocultadas. O que deixa claro que algumas causas não têm legenda. Geralmente as melhores causas.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

ENTENDA O IMPASSE EM TORNO DA DÍVIDA AMERICADA



Há meses a Casa Branca e o Congresso estão envolvidos em negociações para chegar a um acordo que permita elevar o teto da dívida pública dos EUA e, assim, evitar o risco de calote.
Nas últimas semanas, o presidente Barack Obama e líderes dos dois partidos --Democrata e Republicano-- vêm se reunindo quase diariamente, mas ainda não conseguiram solucionar o impasse.
O governo diz que, caso não haja acordo até 2 de agosto, os Estados Unidos terão de, pela primeira vez, deixar de cumprir seus compromissos financeiros. Analistas, no entanto, apostam em uma solução antes disso.
Veja detalhes sobre os principais pontos da discussão:

Qual o motivo da negociação?

O governo americano precisa que o Congresso autorize uma elevação do teto de endividamento público para poder continuar cumprindo seus compromissos financeiros.
Os Estados Unidos atingiram seu limite legal de endividamento público --de US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,3 trilhões)-- no último dia 16 de maio.
Na ocasião, o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, anunciou medidas temporárias, como a suspensão de investimentos em fundos de pensão públicos, para evitar que a dívida ultrapasse esse limite.
No entanto, segundo o governo, essas medidas temporárias só conseguirão ter efeito até 2 de agosto. A partir dessa data, caso o teto não seja elevado, o governo não terá mais dinheiro e precisará parar de pagar algumas obrigações financeiras.

Esta é a primeira vez que Casa Branca e Congresso precisam negociar uma elevação do teto da dívida?

Não. A renegociação do teto da dívida é comum no país e é realizada periodicamente.
Ao contrário de outros países, onde o endividamento aumenta automaticamente à medida que os gastos superam a arrecadação, a legislação americana estabelece desde 1917 um limite legal de endividamento público.
Na época, o teto era de US$ 11,5 bilhões, mas englobava diferentes categorias de empréstimo com diferentes limites. O teto da dívida no formato atual foi estabelecido em 1939 e, desde então foi elevado cerca de cem vezes.
Na última década, o Congresso já elevou o teto da dívida dez vezes. É comum haver impasse nessas negociações, opondo democratas e republicanos.

Qual o principal impasse na negociação atual?

A oposição republicana, que controla a Câmara dos Representantes (deputados federais), exige que um acordo para elevar o teto da dívida seja vinculado a cortes no orçamento americano, para reduzir o deficit recorde, calculado em cerca de US$ 1,5 trilhão (R$ 2,3 trilhões) para o ano fiscal que termina em setembro.
Apesar de representantes de ambos os partidos concordarem com a necessidade de reduzir gastos, há muitas divergências sobre o que cortar e que programas atingir.
Os republicanos se recusam a aceitar qualquer proposta que inclua aumento de impostos. Obama, no entanto, insiste na necessidade de acabar com cortes de impostos que beneficiam a camada mais rica da população, criados ainda no governo de George W. Bush.
Os democratas, por outro lado, relutam em tocar em programas sociais que os republicanos querem enxugar.

Quais as principais propostas em discussão?

Diversas propostas já foram discutidas sem sinal de acordo. Na última semana, dois projetos ganharam maior atenção.
Em 19 de julho, a Câmara dos Representantes aprovou uma proposta chamada de "Cut, Cap and Balance" (algo como "cortar, limitar e equilibrar", em tradução livre) que, entre outros pontos, inclui cortes imediatos em programas sociais do governo e limita gastos futuros a menos de 20% do PIB (Produto Interno Bruto) americano.
A proposta também condiciona a elevação do teto da dívida em US$ 2,4 trilhões à aprovação de uma emenda constitucional que estabeleça novas regras de equilíbrio orçamentário.
Segundo analistas, essa proposta tem valor mais simbólico, já que dificilmente será aprovada pelo Senado, onde os democratas são maioria. Obama também já avisou que vetará o projeto caso chegue à sua mesa.
O presidente apóia outra proposta, articulada por um grupo de três senadores democratas e três republicanos (batizado de "Gangue dos Seis"), que prevê o corte de US$ 3,7 trilhões no Orçamento nos próximos dez anos por meio de um conjunto de medidas que inclui redução de gastos militares e cortes em alguns programas sociais, mas também aumento de arrecação.

Caso não haja acordo, que contas o governo deixaria de pagar?

Se o teto da dívida não for elevado e o governo ficar sem dinheiro e sem poder captar mais empréstimos, ele será obrigado a escolher que compromissos financeiros deixar de cumprir.
Analistas afirmam que o governo teria de cortar 44% dos gastos imediatamente, além de cortes subsequentes.
O calote pode afetar tanto credores externos quando despesas domésticas, como o pagamento de benefícios sociais, salários de militares e veteranos e servidores públicos e empréstimos estudantis.

Quem são os credores do governo americano?

Dos US$ 14,3 trilhões da dívida americana, um total de US$ 4,6 trilhões estão nas mãos do próprio governo, emprestados de fundos de Seguridade Social.
Os US$ 9,7 trilhões restantes são devidos a investidores em títulos do Tesouro, que podem ser tanto pessoas físicas quanto empresas, governos, bancos e fundos de pensão. Cerca da metade desse montante está em poder de credores estrangeiros.
Segundo dados divulgados pelo Departamento do Tesouro relativos a maio, o Brasil é o quinto maior credor estrangeiro da dívida americana, com US$ 211,4 bilhões (cerca de R$ 330 bilhões, ou quase dois terços das reservas internacionais) aplicados em títulos do governo.
O maior credor estrangeiro é a China, com US$ 1,16 trilhão, seguida por Japão, Grã-Bretanha e um grupo de países exportadores de petróleo.

Qual a real possibilidade de calote?

Apesar dos alertas feitos pelo governo americano de que terá de deixar de pagar suas contas caso o teto da dívida não seja elevado até 2 de agosto, a possibilidade de calote é considerada remota por diversos analistas.
Segundo eles, mesmo que o impasse se estenda até o início de agosto, a probabilidade é de que haja um acordo antes do prazo final ou, na pior das hipóteses, imediatamente após o prazo estourar.



Caso realmente haja calote, qual seria o impacto?
Obama vem advertindo há várias semanas para as consequências "significativas e imprevisíveis" que um calote teria para a economia americana e já disse que há o risco de o país mergulhar em nova recessão.
Em junho, em um relatório sobre os Estados Unidos, o FMI (Fundo Monetário Internacional) disse que a dívida estava em uma "trajetória insustentável" e que um fracasso nas negociações no Congresso causaria "choques severos" na recuperação ainda frágil da economia americana.
As principais agências de classificação de risco já alertaram para a possibilidade de rebaixamento da nota dada ao país. Atualmente os Estados Unidos têm rating "AAA", o mais alto, reservado a países que demonstram grande capacidade de cumprir seus compromissos financeiros.
Diante do impasse no Congresso, a Standard & Poor´s e a Moody´s colocaram a nota dos Estados Unidos em revisão, com risco de rebaixamento caso o teto da dívida não seja elevado.
A Fitch disse ainda apostar em acordo antes de 2 de agosto, mas ressaltou que, caso o teto da dívida não seja elevado até a data, colocará a classificação dos Estados Unidos em observação negativa.
Segundo analistas e o próprio governo americano, o impacto de um calote seria sentido além das fronteiras americanas e poderia provocar distúrbios nos mercados globais.
No entanto, muitos analistas afirmam que um eventual calote seria por um curto espaço de tempo, o que não provocaria grandes abalos na reputação dos Estados Unidos como um destino seguro para investimentos.

Qual seria o impacto no Brasil?

Como o Brasil é um grande credor da dívida americana, um eventual calote poderia ter consequências para o país.
Segundo o economista Gregory Daco, da consultoria IHS Global Insight, um dos efeitos seria que o Brasil teria de procurar outras alternativas para aplicar suas reservas internacionais.
Entre as opções estariam ativos considerados mais seguros, como ouro, ou mesmo papéis de outros países.
Entretanto, o momento atual de crise de dívida e de credibilidade em várias economias europeias dificulta a busca de alternativas aos títulos americanos.
Fonte: Folha Online e Corecon -SC

AFINAL O CRESCIMENTO DO CONSUMO E DO CRÉDITO É BOM OU RUIM PARA A ECONOMIA?

Consumo e crédito continuam crescendo sem parar no Brasil, mas isso não é necessariamente uma coisa a ser comemorada. A combinação de juros altos e inflação é uma verdadeira bomba para o bolso do consumidor, e os economistas já falam em superaquecimento brasileiro. Em um cenário como esse, há um jeito quase infalível de o trabalhador proteger o próprio dinheiro: poupando e evitando financiamentos longos.
Nesta quarta-feira (20), os juros do país subiram novamente, para 12,5% ao ano, para manter a política do Banco Central de controle da inflação. A nova taxa afeta diretamente os gastos do dia a dia, desde a compra do mês no supermercado até o financiamento do carro novo.
Um levantamento feito pela revista inglesa The Economist mostra que o Brasil é o país que tem “uma das maiores taxas de juros reais do mundo”, o que o coloca entre os emergentes que mais “correm o risco de superaquecer”.
Os juros reais descontam a inflação da taxa nominal da economia. Aqui, essa taxa é de “quase 6%”. A revista levou em conta a Selic na casa dos 12,5% e subtraiu dela o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 6,3% (com os dados da inflação de maio).
A lista dos “emergentes ferventes” tem 27 economias, analisadas a partir de seis aspectos: juros reais, inflação, emprego, crédito, balança comercial (a diferença entre o que o país importa e exporta) e o PIB (Produto Interno Bruto, isto é, a geração de riquezas). A Argentina é a economia mais perigosamente aquecida, com dados alarmantes nos seis componentes. O Brasil e outros cinco (Hong Kong, Índia, Indonésia, Turquia e Vietnã) vêm em seguida.
No caso brasileiro, cinco dos seis indicadores preocupam, sobretudo por causa dos dados contraditórios. A inflação só saiu do controle porque o governo vem incentivando o consumo desde o final de 2008, após o estouro da crise econômica, com juros menores e mais crédito na praça para os trabalhadores.
O economista Felipe Leroy, professor do Ibmec-MG, explica que o governo agora quer reverter os juros para deixar o crédito mais caro, mas o brasileiro tem salários cada vez maiores e quer continuar consumindo independentemente do financiamento ter ficado mais pesado ou não.
O que faz a renda subir é justamente a busca mais intensa das empresas por funcionários. Por causa disso, por exemplo, é que o desemprego está em seus menores níveis da história.
- A nossa inflação é de demanda. Há procura maior do que a oferta. O culpado por toda essa inflação é o próprio governo, que baixou a Selic [em 2009], ampliou crédito para a construção civil, o que pressionou os preços de imóveis, e cortou impostos para automóveis, entre outras medidas. Tudo foi feito para aquecer a economia [na época da crise], mas agora é hora de controlar.
E como falar em renda alta é falar em mais grana rodando no mercado, uma coisa leva a outra: com um dinheirinho extra o consumidor quer comprar, o comércio vende mais, a fábrica eleva a produção e tem que contratar mais para dar conta de abastecer o mercado, pagando salários maiores, que virarão mais consumo.

Demanda e oferta
Isso não parece nem de longe uma coisa ruim, mas a questão da demanda e da oferta ajuda a explicar outro componente preocupante – e contraditório – da economia do nosso país.
O dólar nunca esteve tão desvalorizado em relação ao real desde 1999. Com a moeda americana baratinha, praticamente todos os setores da economia acabam levando vantagem ao comprar produtos de fora: seja a fábrica que precisa de uma máquina, o comércio que vende televisores e computadores, o pequeno importador que repassa perfumes e o milionário que curte carrões.
As contas de negócios do Brasil com outros países tiveram resultado negativo em maio de 2011, de R$ 6,5 bilhões (US$ 4,1 bilhões). Isso significa que o país trouxe de fora muito mais coisa do que mandou para o estrangeiro. E quem sofre é a indústria daqui.
As fábricas são obrigadas a conviver com uma enxurrada de produtos da Ásia (leia-se China) e ainda manter a produção para atender o consumo interno. Impostos altos e burocracia são a principal crítica à falta de competitividade dos itens “made in Brazil”. Mas são os importados que seguram a inflação onde está. Sem eles, ela seria muito maior, analisa o economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria.
- Isso fica claro no segmento de serviços, que não tem como aumentar a oferta via importações. Esse setor não se beneficia da valorização cambial. E o que vemos é que o sujeito que tem uma doméstica em casa, que vai ao cabeleireiro ou que depende de qualquer outro tipo de serviço está pagando cada vez mais caro por isso. Os serviços encareceram 8,7% [acima da inflação] nos últimos 12 meses.
E COMO NÓS FICAMOS NESSA CONFUSÃO TODA?
E nessa roda cheia de contradições está o brasileiro, que vê a economia crescer como “nunca antes na história do país”. O PIB do país avançou 7,5% em 2010 – o maior número já visto nos últimos 24 anos. Em 2011, deve crescer na casa dos 4%. Então vem a questão: é hora de gastar para aproveitar o bom momento ou de poupar para caso esse superaquecimento vire um esfriamento crônico?
Os economistas são unânimes em defender mais cautela ao consumidor. Campos Neto afirma que a questão não é parar de comprar de uma vez por todas, mas analisar bem cada gasto e aprender a ter controle sobre essas despesas.
- A onda é positiva, mas temos um programa de aperto monetário na economia. Não é o momento de um endividamento excessivo. O ideal é que as pessoas evitem compromissos acentuados.
Leroy diz que não é da cultura do brasileiro poupar o suficiente para comprar as coisas à vista, tampouco se preocupar com os juros dos financiamentos longos.
- O consumidor costumeiramente não poupa, mas ele tem que ficar atento com as compras e os prazos. Tem que poupar, mas em vez de aplicar só na poupança, é interessante buscar uma renda fixa.
Segundo uma pesquisa do Instituto Assaf, as aplicações em fundos de investimento em renda fixa tiveram os melhores rendimentos dos últimos 17 anos, já que a valorização no período foi de 2.481,81% desde a criação do Plano Real. Isso significa dizer que um investimento de R$ 1.000 feito em 1º de julho de 1994 virou um montante de R$ 24.818,10.
Nesse cenário de juros maiores e inflação em alta, então, vale mais investir o dinheiro do que sair por aí torrando tudo. Em junho, o número de famílias endividadas aumentou em SP, segundo uma pesquisa da Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). Quase metade de todos os consumidores da capital tem alguma conta para pagar, ou 1,683 milhão de famílias.

Três em cada dez famílias (29,4%) têm dívidas que deverão ser pagas em mais de um ano. Outros 23,2% têm o orçamento comprometido com o pagamento de dívidas por períodos entre três e seis meses. Só pouco mais de uma família a cada cinco (22,6%) pagarão as dívidas em período de três meses.
Fonte: Record e Corecon -SC

quarta-feira, 20 de julho de 2011

EMPRESAS CATARINENSES DESTACAM-SE NO CENÁRIO NACIONAL




Num ano em que praticamente todos os indicadores tiveram desempenho positivo, Santa Catarina emplacou, a exemplo do último levantamento realizado, 14 representantes no seleto grupo das 500 maiores empresas brasileiras em vendas, que juntas faturaram R$ 70,75 bilhões. Consideradas as mil maiores, este número sobe para 39 – em 2009 foram 41.

Mesmo depois de ter transferido parte de suas operações administrativas para São Paulo, a Bunge Alimentos, que mantém fábrica em Gaspar, segue sendo considerada pela pesquisa como uma empresa catarinense. E novamente liderou o ranking de vendas no Estado, com receita de R$ 16,06 bilhões – 10,6% a menos em relação ao ano anterior. Mesmo com a pequena queda, a Bunge foi a quarta empresa nacional que mais exportou em 2010 – US$ 4,86 bilhões, atrás apenas da Vale (US$ 26,51 bilhões), Petrobras (US$ 20,67 bilhões) e Cargill (US$ 6,54 bilhões). No ranking geral, caiu da 15ª para a 17ª colocação.

BRASIL FOODS PASSA A SADIA EM RECEITA

O Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou na última semana, com restrições, a fusão entre Brasil Foods (BRF) e Sadia (clique aqui para mais detalhes). Os dados do anuário da Exame, que ainda trata ambas como empresas distintas, revelam que a ex-Perdigão (32ª colocada) enfim ultrapassou a agora ex-concorrente, registrando faturamento de R$ 12,89 bilhões. A Sadia (33ª) também viu o volume de vendas subir, para R$ 12,88 bilhões, mas a diferença de variação – 16,6% da primeira para 7,9% da segunda – foi decisiva na inversão das posições.

A lista de representantes catarinenses no ranking das 500 maiores ainda conta com a Celesc Distribuição (71ª), Weg Equipamentos (103ª), Tractebel Energia (127ª), Seara (135ª), Aurora (150ª), Tigre (262ª), Angeloni (274ª), Hering (373ª), Cooperalfa (406ª), Amanco (426ª) e Eletrosul (488ª).

Fonte: TPA

terça-feira, 19 de julho de 2011

DICAS DE LEITURA - BAIXE LIVROS EM PDF GRATUÍTAMENTE


Que tal montar gratuitamente uma excelente biblioteca digital? Nem todos sabem mas isso é possivel através do site http://www.dominiopublico.gov.br/, mantido pelo Ministério da Educação. No entanto não sabemos até quando já que o projeto pode ser  desativado por falta de acessos.
Abaixo destacado 305 livros que pode ser baixados por um click.

1. A Divina Comédia -Dante Alighieri
2.
A Comédia dos Erros -William Shakespeare
3.
Poemas de Fernando Pessoa -Fernando Pessoa
4.
Dom Casmurro -Machado de Assis
5.
Cancioneiro -Fernando Pessoa
6.
Romeu e Julieta -William Shakespeare
7.
A Cartomante -Machado de Assis
8.
Mensagem -Fernando Pessoa
9.
A Carteira -Machado de Assis
10.
A Megera Domada -William Shakespeare
11.
A Tragédia de Hamlet, Príncipe da Dinamarca -William Shakespeare
12.
Sonho de Uma Noite de Verão -William Shakespeare
13.
O Eu profundo e os outros Eus. -Fernando Pessoa
14.
Dom Casmurro -Machado de Assis
15..
Do Livro do Desassossego -Fernando Pessoa
16.
Poesias Inéditas -Fernando Pessoa
17.
Tudo Bem Quando Termina Bem -William Shakespeare
18.
A Carta -Pero Vaz de Caminha
19.
A Igreja do Diabo -Machado de Assis
20. Macbeth-William Shakespeare
21.
Este mundo da injustiça globalizada -José Saramago
22.
A Tempestade -William Shakespeare
23.
O pastor amoroso -Fernando Pessoa
24.
A Cidade e as Serras -José Maria Eça de Queirós
25.
Livro do Desassossego -Fernando Pessoa
26.
A Carta de Pero Vaz de Caminha -Pero Vaz de Caminha
27.
O Guardador de Rebanhos -Fernando Pessoa
28.
O Mercador de Veneza -William Shakespeare
29.
A Esfinge sem Segredo -Oscar Wilde
30.
Trabalhos de Amor Perdidos -William Shakespeare
31.
Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
32.
A Mão e a Luva -Machado de Assis
33.
Arte Poética -Aristóteles
34.
Conto de Inverno -William Shakespeare
35.
Otelo, O Mouro de Veneza -William Shakespeare
36.
Antônio e Cleópatra -William Shakespeare
37.
Os Lusíadas -Luís Vaz de Camões
38.
A Metamorfose -Franz Kafka
39.
A Cartomante -Machado de Assis
40.
Rei Lear-William Shakespeare
41.
A Causa Secreta -Machado de Assis
42.
Poemas Traduzidos -Fernando Pessoa
43.
Muito Barulho Por Nada -William Shakespeare
44.
Júlio César -William Shakespeare
45.
Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente
46.
Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
47.
Cancioneiro -Fernando Pessoa
48.
Catálogo de Autores Brasileiros com a Obra em Domínio Público -Fundação Biblioteca Nacional
49.
A Ela -Machado de Assis
50.
O Banqueiro Anarquista -Fernando Pessoa
51.
Dom Casmurro -Machado de Assis
52.
A Dama das Camélias -Alexandre Dumas Filho
53.
Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
54.
Adão e Eva -Machado de Assis
55.
A Moreninha -Joaquim Manuel de Macedo
56.
A Chinela Turca -Machado de Assis
57.
As Alegres Senhoras de Windsor -William Shakespeare
58.
Poemas Selecionados -Florbela Espanca
59.
As Vítimas-Algozes -Joaquim Manuel de Macedo
60.
Iracema -José de Alencar
61.
A Mão e a Luva -Machado de Assis
62.
Ricardo III -William Shakespeare
63.
O Alienista -Machado de Assis
64.
Poemas Inconjuntos-Fernando Pessoa
65.
A Volta ao Mundo em 80 Dias -Júlio Verne
66.
A Carteira -Machado de Assis
67.
Primeiro Fausto -Fernando Pessoa
68.
Senhora -José de Alencar
69.
A Escrava Isaura -Bernardo Guimarães
70.
Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
71.
A Mensageira das Violetas -Florbela Espanca
72.
Sonetos -Luís Vaz de Camões
73.
Eu e Outras Poesias -Augusto dos Anjos
74.
Fausto -Johann Wolfgang von Goethe
75.
Iracema -José de Alencar
76.
Poemas de Ricardo Reis -Fernando Pessoa
77.
Os Maias -José Maria Eça de Queirós
78.
O Guarani -José de Alencar
79.
A Mulher de Preto -Machado de Assis
80.
A Desobediência Civil -Henry David Thoreau
81.
A Alma Encantadora das Ruas -João do Rio
82.
A Pianista -Machado de Assis
83.
Poemas em Inglês -Fernando Pessoa
84.
A Igreja do Diabo -Machado de Assis
85.
A Herança -Machado de Assis
86.
A chave -Machado de Assis
87.
Eu -Augusto dos Anjos
88.
As Primaveras -Casimiro de Abreu
89.
A Desejada das Gentes -Machado de Assis
90.
Poemas de Ricardo Reis -Fernando Pessoa
91.
Quincas Borba -Machado de Assis
92.
A Segunda Vida -Machado de Assis
93.
Os Sertões -Euclides da Cunha
94.
Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
95.
O Alienista -Machado de Assis
96.
Don Quixote. Vol. 1 -Miguel de Cervantes Saavedra
97.
Medida Por Medida -William Shakespeare
98.
Os Dois Cavalheiros de Verona -William Shakespeare
99.
A Alma do Lázaro -José de Alencar
100.
A Vida Eterna -Machado de Assis
101.
A Causa Secreta -Machado de Assis
102.
14 de Julho na Roça -Raul Pompéia
103.
Divina Comedia -Dante Alighieri
104.
O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós
105.
Coriolano -William Shakespeare
106.
Astúcias de Marido -Machado de Assis
107.
Senhora -José de Alencar
108.
Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente
109.
Noite na Taverna -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
110.
Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
111.
A 'Não-me-toques' ! -Artur Azevedo
112.
Os Maias -José Maria Eça de Queirós
113.
Obras Seletas -Rui Barbosa
114.
A Mão e a Luva -Machado de Assis
115.
Amor de Perdição -Camilo Castelo Branco
116.
Aurora sem Dia -Machado de Assis
117. Édipo-Rei-Sófocles
118.
O Abolicionismo -Joaquim Nabuco
119.
Pai Contra Mãe -Machado de Assis
120.
O Cortiço -Aluísio de Azevedo
121.
Tito Andrônico-William Shakespeare
122.
Adão e Eva -Machado de Assis
123.
Os Sertões -Euclides da Cunha
124.
Esaú e Jacó -Machado de Assis
125.
Don Quixote -Miguel de Cervantes
126.
Camões -Joaquim Nabuco
127.
Antes que Cases -Machado de Assis
128.
A melhor das noivas -Machado de Assis
129.
Livro de Mágoas -Florbela Espanca
130.
O Cortiço -Aluísio de Azevedo
131.
A Relíquia -José Maria Eça de Queirós
132.
Helena -Machado de Assis
133.
Contos -José Maria Eça de Queirós
134.
A Sereníssima República -Machado de Assis
135. Iliada-Homero
136.
Amor de Perdição -Camilo Castelo Branco
137.
A Brasileira de Prazins-Camilo Castelo Branco
138.
Os Lusíadas -Luís Vaz de Camões
139.
Sonetos e Outros Poemas -Manuel Maria de Barbosa du Bocage
140.
Ficções do interlúdio: para além do outro oceano de Coelho Pacheco. -Fernando Pessoa
141.
Anedota Pecuniária -Machado de Assis
142.
A Carne -Júlio Ribeiro
143.
O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós
144.
Don Quijote-Miguel de Cervantes
145.
A Volta ao Mundo em Oitenta Dias -Júlio Verne
146.
A Semana -Machado de Assis
147.
A viúva Sobral -Machado de Assis
148.
A Princesa de Babilônia -Voltaire
149.
O Navio Negreiro -Antônio Frederico de Castro Alves
150.
Catálogo de Publicações da Biblioteca Nacional -Fundação Biblioteca Nacional
151.
Papéis Avulsos -Machado de Assis
152.
Eterna Mágoa -Augusto dos Anjos
153.
Cartas D'Amor -José Maria Eça de Queirós
154.
O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós
155.
Anedota do Cabriolet-Machado de Assis
156.
Canção do Exílio -Antônio Gonçalves Dias
157.
A Desejada das Gentes -Machado de Assis
158.
A Dama das Camélias -Alexandre Dumas Filho
159.
Don Quixote. Vol. 2 -Miguel de Cervantes Saavedra
160.
Almas Agradecidas -Machado de Assis
161.
Cartas D'Amor - O Efêmero Feminino -José Maria Eça de Queirós
162.
Contos Fluminenses -Machado de Assis
163.
Odisséia -Homero
164.
Quincas Borba -Machado de Assis
165.
A Mulher de Preto -Machado de Assis
166.
Balas de Estalo -Machado de Assis
167.
A Senhora do Galvão -Machado de Assis
168.
O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós
169.
A Inglezinha Barcelos -Machado de Assis
170.
Capítulos de História Colonial (1500-1800) -João Capistrano de Abreu
171.
CHARNECA EM FLOR -Florbela Espanca
172.
Cinco Minutos -José de Alencar
173.
Memórias de um Sargento de Milícias -Manuel Antônio de Almeida
174.
Lucíola -José de Alencar
175.
A Parasita Azul -Machado de Assis
176.
A Viuvinha -José de Alencar
177.
Utopia -Thomas Morus
178.
Missa do Galo -Machado de Assis
179.
Espumas Flutuantes -Antônio Frederico de Castro Alves
180.
História da Literatura Brasileira: Fatores da Literatura Brasileira -Sílvio Romero
181.
Hamlet -William Shakespeare
182.
A Ama-Seca -Artur Azevedo
183.
O Espelho -Machado de Assis
184.
Helena -Machado de Assis
185.
As Academias de Sião -Machado de Assis
186.
A Carne -Júlio Ribeiro
187.
A Ilustre Casa de Ramires -José Maria Eça de Queirós
188.
Como e Por Que Sou Romancista -José de Alencar
189.
Antes da Missa -Machado de Assis
190.
A Alma Encantadora das Ruas -João do Rio
191.
A Carta -Pero Vaz de Caminha
192.
LIVRO DE SÓROR SAUDADE -Florbela Espanca
193.
A mulher Pálida -Machado de Assis
194.
Americanas -Machado de Assis
195.
Cândido -Voltaire
196.
Viagens de Gulliver-Jonathan Swift
197.
El Arte de la Guerra -Sun Tzu
198.
Conto de Escola -Machado de Assis
199.
Redondilhas -Luís Vaz de Camões
200.
Iluminuras -Arthur Rimbaud
201. Schopenhauer-Thomas Mann
202.
Carolina -Casimiro de Abreu
203.
A esfinge sem segredo -Oscar Wilde
204.
Carta de Pero Vaz de Caminha. -Pero Vaz de Caminha
205.
Memorial de Aires -Machado de Assis
206.
Triste Fim de Policarpo Quaresma -Afonso Henriques de Lima Barreto
207.
A última receita -Machado de Assis
208.
7 Canções -Salomão Rovedo
209.
Antologia -Antero de Quental
210.
O Alienista -Machado de Assis
211.
Outras Poesias -Augusto dos Anjos
212.
Alma Inquieta -Olavo Bilac
213.
A Dança dos Ossos -Bernardo Guimarães
214.
A Semana -Machado de Assis
215.
Diário Íntimo -Afonso Henriques de Lima Barreto
216.
A Casadinha de Fresco -Artur Azevedo
217.
Esaú e Jacó -Machado de Assis
218.
Canções e Elegias -Luís Vaz de Camões
219.
História da Literatura Brasileira -José Veríssimo Dias de Matos
220.
A mágoa do Infeliz Cosme -Machado de Assis
221.
Seleção de Obras Poéticas -Gregório de Matos
222.
Contos de Lima Barreto -Afonso Henriques de Lima Barreto
223.
Farsa de Inês Pereira -Gil Vicente
224.
A Condessa Vésper -Aluísio de Azevedo
225.
Confissões de uma Viúva -Machado de Assis
226.
As Bodas de Luís Duarte -Machado de Assis
227.
O LIVRO D'ELE -Florbela Espanca
228.
O Navio Negreiro -Antônio Frederico de Castro Alves
229.
A Moreninha -Joaquim Manuel de Macedo
230.
Lira dos Vinte Anos -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
231.
A Orgia dos Duendes -Bernardo Guimarães
232. Kamasutra-Mallanâga Vâtsyâyana
233..
Triste Fim de Policarpo Quaresma -Afonso Henriques de Lima Barreto
234.
A Bela Madame Vargas -João do Rio
235.
Uma Estação no Inferno -Arthur Rimbaud
236.
Cinco Mulheres -Machado de Assis
237.
A Confissão de Lúcio -Mário de Sá-Carneiro
238.
O Cortiço -Aluísio Azevedo
239. RELIQUIAE-Florbela Espanca
240.
Minha formação -Joaquim Nabuco
241.
A Conselho do Marido -Artur Azevedo
242.
Auto da Alma -Gil Vicente
243.
345 -Artur Azevedo
244.
O Dicionário -Machado de Assis
245.
Contos Gauchescos -João Simões Lopes Neto
246..
A idéia do Ezequiel Maia -Machado de Assis
247.
AMOR COM AMOR SE PAGA -França Júnior
248.
Cinco minutos -José de Alencar
249.
Lucíola -José de Alencar
250.
Aos Vinte Anos -Aluísio de Azevedo
251.
A Poesia Interminável -João da Cruz e Sousa
252.
A Alegria da Revolução -Ken Knab
253.
O Ateneu -Raul Pompéia
254.
O Homem que Sabia Javanês e Outros Contos -Afonso Henriques de Lima Barreto
255.
Ayres e Vergueiro -Machado de Assis
256.
A Campanha Abolicionista -José Carlos do Patrocínio
257.
Noite de Almirante -Machado de Assis
258.
O Sertanejo -José de Alencar
259.
A Conquista -Coelho Neto
260.
Casa Velha -Machado de Assis
261.
O Enfermeiro -Machado de Assis
262.
O Livro de Cesário Verde -José Joaquim Cesário Verde
263.
Casa de Pensão -Aluísio de Azevedo
264.
A Luneta Mágica -Joaquim Manuel de Macedo
265.
Poemas -Safo
266.
A Viuvinha -José de Alencar
267.
Coisas que Só Eu Sei -Camilo Castelo Branco
268.
Contos para Velhos -Olavo Bilac
269.
Ulysses -James Joyce
270.
13 Oktobro 1582 -Luiz Ferreira Portella Filho
271.
Cícero -Plutarco
272.
Espumas Flutuantes -Antônio Frederico de Castro Alves
273.
Confissões de uma Viúva Moça -Machado de Assis
274.
As Religiões no Rio -João do Rio
275.
Várias Histórias -Machado de Assis
276.
A Arrábida-Vania Ribas Ulbricht
277.
Bons Dias -Machado de Assis
278.
O Elixir da Longa Vida -Honoré de Balzac
279.
A Capital Federal -Artur Azevedo
280.
A Escrava Isaura -Bernardo Guimarães
281.
As Forças Caudinas-Machado de Assis
282.
Coração, Cabeça e Estômago -Camilo Castelo Branco
283.
Balas de Estalo -Machado de Assis
284.
AS VIAGENS -Olavo Bilac
285. Antigonas-Sofócles
286.
A Dívida -Artur Azevedo
287.
Sermão da Sexagésima -Pe. Antônio Vieira
288.
Uns Braços -Machado de Assis
289.
Ubirajara -José de Alencar
290.
Poética -Aristóteles
291.
Bom Crioulo -Adolfo Ferreira Caminha
292.
A Cruz Mutilada -Vania Ribas Ulbricht
293.
Antes da Rocha Tapéia-Machado de Assis
294.
Poemas Irônicos, Venenosos e Sarcásticos -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
295.
Histórias da Meia-Noite -Machado de Assis
296. Via-Láctea-Olavo Bilac
297.
O Mulato -Aluísio de Azevedo
298.
O Primo Basílio - José Maria Eça de Queirós
299.
Os Escravos -Antônio Frederico de Castro Alves
300.
A Pata da Gazela -José de Alencar
301.
BRÁS, BEXIGA E BARRA FUNDA -Alcântara Machado
302.
Vozes d'África -Antônio Frederico de Castro Alves
303..
Memórias de um Sargento de Milícias -Manuel Antônio de Almeida
304.
O que é o Casamento? -José de Alencar
305.
A Harpa do Crente -Vania Ribas Ulbricht