segunda-feira, 28 de março de 2011

GOVERNO AUMENTA IOF PARA COMPRAS NO EXTERIOR A PARTIR DE HOJE

O governo vai elevar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as compras no exterior com cartão de crédito de 2,38% para 6,38%. A elevação do IOF não só aumentará os custos de viagens ao exterior, mas também deve reduzir a compra de produtos importados pela internet.
A medida estava sendo estudada pelo governo desde o início do ano como uma das formas de conter o crédito e segurar o consumo dos brasileiros, fatores que pressionam o aumento da inflação.
Os gastos de brasileiros no exterior cresceram muito no ano passado por causa da valorização do real ante o dólar. A despesa bruta com cartão de crédito no primeiro bimestre do ano foi de US$ 2,03 bilhões, segundo o Banco Central, ante US$ 1,51 bilhão no mesmo período de 2010.

Veja abaixo a evolução ( em US$ bilhões) dos gastos dos brasileiros por meio de cartões de crédito fora do pais:

2000 - 1,9
2001 - 1,6
2002 - 1,3
2003 - 1,2
2004 - 1,6
2005 - 2,4
2006 - 3,1
2007 - 4,7
2008 - 6,5
2009 - 6,5
2010 - 10,1

Fonte: Correio Brasiliense e o Estadão Online

sexta-feira, 25 de março de 2011

China dobra participação na economia mundial em cinco anos

O PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas por um país) da China alcançou ao fim de 2010 a marca de 9,5% do total mundial, com o que duplicou a participação que havia registrado cinco anos antes, informou o Escritório Nacional de Estatísticas chinês.
A China também tomou do Japão o posto de segunda maior economia do mundo em 2010. Cinco anos antes, o PIB chinês era apenas o quinto maior do globo, assinalou o escritório, citado pela agência Xinhua. Ainda assim, o órgão oficial destacou que o PIB per capita da China segue atrás da maioria dos países, embora não tenha oferecido os dados referentes a 2010.
O investimento estrangeiro direto na China no ano passado alcançou R$ 98 bilhões (US$ 59 bilhões), aumento de 380% com relação a 2005. O investimento estrangeiro no gigante asiático, que no quesito passou do 18º posto em 2005 para o quinto em 2009, representa 5,1% do total mundial.
A China superou o Japão como segunda potência econômica mundial em 2010, com um PIB de R$ 9,1 trilhões; já o da China alcançou R$ 9,7 trilhões (US$ 5,87 trilhões). Para o Brasil, a estimativa para 2010 é de R$ 2,02 trilhões. A economia dos Estados Unidos - a maior do mundo - é de R$ 24,4 trilhões (US$ 14,7 trilhões), na estimativa para 2010.
A economia chinesa agora está atrás apenas do resultado dos Estados Unidos - posição que a economia japonesa ocupava desde 1968.
O ministro de Política Econômica e Orçamentária do Japão, Kaoru Yosano, cumprimentou a China pela "rápida progressão" registrada na economia.
- Isso pode ser o sustento de um desenvolvimento da economia regional, ou seja, a Ásia oriental e do sudeste. Desejamos melhorar as relações entre Japão e China no campo econômico.
A China registra há vários anos um índice de crescimento próximo ou superior a 10%. O PIB aumentou 10,3% em 2010.
 Fonte: Record

quinta-feira, 24 de março de 2011

OS DESAFIOS DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL NO OESTE CATARINENSE

Compartilho com vocês um cometário muito interessante e oportuno efetuado pelo jornalista Moacir Pereira em seu blog de hoje  relatando as dificuldades de desenvolvimento da região Oeste de Santa Catarina e seus possiveis reflexos. Comentário instigante para uma reflexão.......

O Oeste de Santa Catarina vive hoje uma situação parecida com a registrada na década de  1950. Se uma política de governo não definir obras, serviços e incentivos, a região poderá sofrer abalo econômico nos próximos anos, afetando seu desenvolvimento e atingindo o agro-negócio, o item principal nas exportações catarinenses.
             A situação do oeste é também paradoxal.  De um lado, cresce o êxodo rural em vários municípios pequenos e médios, cujas populações estão caindo.  A migração vem se agravando com a transferência de empresas para o litoral, principalmente, nos setores da construção civil e de serviços.   As indústrias ligadas à produção de aves e suínos também começam a cogitar de mudança para Mato Grosso e Goiás, onde pagam o milho pela metade do preço de Chapecó. De outro, há uma grande carência de mão de obra.  De acordo com as entidades empresariais, só em Chapecó há falta de 5 mil trabalhadores.   Dezenas de ônibus transportam colaboradores do Rio Grande do Sul e do Paraná.  Não só para Chapecó e região. Também para Concórdia e municípios do Vale do Rio do Peixe.
             O déficit de mão de obra é tão acentuado que as empresas já cogitam contratar trabalhadores do Senegal.  Há experiência bem sucedida em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul.  Os operários, a maioria muçulmanos,  são disciplinados, dedicados e não criam problemas.
            O duplo esvaziamento da economia regional deve-se  a vários fatores.  Um dos mais delicados é da ausência de infra-estrutura. As empresas pagam muito caro os insumos para produção e depois encontram adversidades na colocação dos produtos no mercado. Não há ferrovias e o único meio de transporte – o rodoviário – está defasado há muito tempo. 
O oeste catarinense viveu encruzilhada semelhante na primeira metade do século passado, com carência de energia, estradas, educação e integração.  Santa Catarina sofria até o risco de desintegração física com ameaça real de criação do Estado do Iguaçu.   O governo Celso Ramos criou a Secretaria do Oeste, garantiu energia, escolas, saúde pública e a região explodiu para se transformar no maior pólo do agronegócio no Brasil.
           A política de descentralização nos dois mandatos do governo Luiz Henrique não evitou novas migrações humanas e nem melhorou a infra-estrutura.  

terça-feira, 22 de março de 2011

Terremoto poderá custar 4% do PIB do Japão, avalia estudo do Bird

O terremoto, seguido por tsunami, que atingiu o Japão no dia 11 deste mês poderá resultar em perdas de até US$ 235 bilhões, ou 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, segundo estudo divulgado hoje pelo Banco Mundial (Bird). Na melhor estimativa da instituição, o prejuízo ao país é estimado em US$ 122 bilhões, equivalente a 2,5% do PIB.
Segundo avalia o Bird, o desastre deverá afetar negativamente a economia japonesa até meados deste ano, mas espera-se uma retomada nos trimestres seguintes como resultado dos trabalhos de reconstrução, que poderão durar cinco anos.
A expectativa se sustenta no comportamento da economia do Japão após o terremoto de Kobe, em 1995. Na época, diz o Bird, o comércio internacional do Japão mostrou contração em poucos trimestres, de forma que, em um ano, as importações se recuperaram totalmente, enquanto as exportações retomaram 85% do que eram antes do terremoto.
Apesar disso, os prejuízos estimados superam as perdas em Kobe, que chegaram a US$ 100 bilhões - cerca de 2% do PIB.
O estudo, no entanto, aponta que ainda é cedo para estimar com precisão os danos à economia do terremoto deste mês, citando também incertezas relacionadas à situação dos reatores nucleares no Japão
O Bird prevê que o terremoto terá impacto 'modesto' nas economias do Leste Asiático. A expectativa é que, no curto prazo, o impacto seja mais significativo no comércio exterior e nas finanças, uma vez que cerca de um quarto da dívida de longo prazo na região está denominada em iene.
O estudo também lembra que os negócios com o Japão representaram cerca de 9% do comércio das nações do Leste Asiático nos últimos cinco anos. Assim, as exportações da região poderão mostrar uma desaceleração de 0,75 ponto a 1,5 ponto percentual, caso a economia japonesa se desacelere entre 0,25 e 0,5 ponto percentual.
'Nesse momento, esperamos que o impacto desse desastre na região do Leste Asiático será pouco sentido', afirma no relatório Vikram Nehru, economista-chefe do Bird no Leste Asiático e Região do Pacífico.
Por outro lado, o levantamento diz que o terremoto e o tsunami correspondem a uma dura lembrança de um dos maiores desafios da região, sua vulnerabilidade a desastres naturais.
Fonte: Globo.com

Incentivo a agricultura

O Governo do Estado de SC estuda a possibilidade de incluir carne suína e arroz  na merenda escolar e no cardápio dos hospitais públicos e presídios do Estado. A idéia é tentar ampliar o mercado consumidor destes dois produtos e tentar contribuir para diminuir o excesso de produção beneficiando os produtores rurais.
Políticas Públicas nesse sentido podem ser interessantes já que a nível federal temos dois exemplos que, embora incipientes, parecem caminhar para o sucesso: trata-se do programa de biodíesel e da obrigatoriedade de adquirir uma parte dos produtos destinados a merenda escolar de pequenos produtores rurais. Estas ações podem auxiliar no fortalecimento da agricultura familiar e contribuir para o desenvolvimento local / regional.

sábado, 19 de março de 2011

Brasil deve passar Itália e virar a 7ª maior economia do mundo

O Brasil provavelmente já se tornou a sétima maior economia do mundo em 2010. De acordo com estimativa de Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, o PIB de R$ 3,675 trilhões em 2010 corresponde a US$ 2,089 trilhões, tomando-se a cotação média do dólar no ano. Com esse valor, o PIB brasileiro ultrapassa o da Itália no ranking do FMI, que é de US$ 2,037 trilhões.  Agostini ressalva de que o ranking do PIB do FMI ainda tem uma estimativa para o crescimento em 2010 da Itália, e não o resultado efetivo do ano. Se a comparação for feita com a estimativa do PIB em 2010, que também é o que ainda consta do ranking, a Itália está na frente - o tamanho da economia brasileiro seria de US$ 2,024 bilhões.
Segundo o economista, o FMI só incluirá no seu ranking os resultados efetivos do crescimento do PIB dos diversos países membro em abril. "Só aí dá para dizer com 100% de certeza de que o Brasil já é a sétima maior economia", diz Agostini.
Ele frisa, no entanto, que a possibilidade de que isso já tenha acontecido é alta. A estimativa do FMI de crescimento do PIB italiano em 2010 é de 1%, enquanto que o resultado efetivo foi de 0,1%. Em outras palavras, é bem possível que o tamanho do PIB da Itália caia quando o resultado efetivo for incluído em abril. Mas pode haver mudanças também no câmbio médio utilizado para converter para dólares,
No caso brasileiro, apesar da estimativa de crescimento do PIB do FMI para 2010 ser exatamente dos 7,5% efetivamente ocorridos, o valor do PIB no ranking é menor do que o calculado por Agostini, o que deve se explicar pelo uso de uma taxa de câmbio médio diferente.
Agostini nota que, ao final de 2011, a chances de que o Brasil esteja à frente da Itália em termos de PIB é grande, já que as expectativas de crescimento brasileiro são maiores que as da Itália. Em termos cambiais, ele espera que tanto o euro quanto o real se valorizem ante o dólar. Pelas previsões de Agostini, o Brasil será a quinta maior economia do mundo em 2018, com PIB de US$ 3,3 trilhões, e atrás de EUA, China, Japão e Alemanha. Em sexto, sétimo e oitavo lugares estariam, respectivamente, Reino Unido, Rússia e Índia.
Ranking. A alta de 7,5% do PIB do Brasil em 2010 coloca o País na terceira posição do ranking dos maiores crescimentos elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que inclui nações com economias relevantes que já tenham divulgado as Contas Nacionais do ano. Em primeiro e segundo lugar, estão China e Índia, com respectivamente 10,3% e 8,6% de crescimento do PIB em 2010.
O quarto e quinto colocados são Coreia do Sul (6,1%) e México (5,5%). Assim, considerando-se a Coreia como emergente, as cinco primeiras posições de crescimento em 2010 estão todas neste grupo. O mundo cresceu 5% no ano passado.
No último trimestre, o Brasil, com crescimento de 0,7% (comparado ao trimestre anterior, na série dessazonalizada), ficou em quarto no ranking dos países relevantes que já divulgaram este resultado. Na frente, estão Noruega (2,4%), México (1,3%) e Estados Unidos (0,8%).
Entre os Brics, o ranking do último trimestre tem de ser feito na comparação com o mesmo período de 2009, já que China e Índia só divulgam assim. Com crescimento de 5%, o Brasil fica abaixo de chineses (9,8%) e indianos (8,2%), empata com a Rússia, e supera a África do Sul (3,8%).
Fonte: Estadão Online

sexta-feira, 18 de março de 2011

GOL ultrapassa TAM no mercado de aviação doméstica

Hoje (18/03) a ANAC publicou os dados de fevereiro relacionados a aviação domética e pela primeira vez a Gol lidera o mercado. Outro dado interessante é que a Azul já representa 7,96 % do mercado consolidando-se como a terceira maior empresa de aviação que opera no mercado interno.  É óbvio que quando maior a concorrência entre as empresas maior a possibilidade do consumidor obter melhores preços nas passagens aéreas. Por aqui a novidade é que a TRIP começa a operar no aeroporto de Navegantes com vôos para SP. É mais uma opção para quem antes tinha apenas a TAM, GOL e a AZUL. Os vôos da TRIP tem escala em Joinville mas a vantagem é que o destino é o aeroporto de Guarulhos, estratégico para quem quer aproveitar as promoções das grandes empresas para a Europa e Estados Unidos.
Em relação ao mercado interno observa-se ainda uma forte concentração do mercado nas mãos da GOL e  TAM, veja os números abaixo:

GOL – 39,77%
TAM – 39,59%
AZUL – 7,96%
WEBJET – 5,89%
AVIANCA – 2,58%
TRIP – 2,77%
Passaredo – 0,97%

Dica de leitura: Ipea lança livro sobre posição do Brasil em relação à economia mundial

Foi lançado nesta quinta-feira (17/3) na capital paulista o livro Traçando Novos Rumos: o Brasil Em Um Mundo Multipolar, que reúne 15 artigos, divididos em três partes: trajetórias do crescimento sustentável; tensões internas e coesão social; e autonomia da era da independência. O livro, que levanta a discussão sobre o papel do Brasil como ator-chave no cenário mundial no século 21 foi elaborado pela Foresight, um projeto da Fundação Alfred Herrhausen Society, ligada ao Deutshe Bank (da Alemanha), em parceria com o Policy Network e o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea).
De acordo com o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, “essa produção traz elementos refletindo esse novo estágio que o Brasil está vivendo em termos de presença na economia mundial. Nos dias de hoje, dois terços da expansão econômica do mundo está dependendo da situação dos países não desenvolvidos”.
Segundo ele, o Bric (acrônimo que representa o grupo formado pelos emergentes Brasil, Rússia, Índia e China) responde por 40% do crescimento da economia do mundo e há um grande interesse em entender o sucesso de países como o Brasil. “Estamos avançando para uma situação na qual a maior parte da produção não está localizada nos países desenvolvidos, e sim, nos ditos não desenvolvidos. Até esse conceito coloca-se novamente em cheque e abre uma perspectiva de novo ponto de vista da divisão internacional do trabalho, de como a produção se divide no mundo e quais são os motores de sua expansão para os próximos anos”.
Fonte: Correio Brasiliense e Corecon –SC

quarta-feira, 16 de março de 2011

Artigo que discute sustentabilidade é apresentado no XII Engema - FEA USP

Recentemente, em parceria com o Prof. Ivan Dallabrida e com o Prof. Sampaio desenvolvemos e apresentamos um importante artigo no XII Engema - Encontro Nacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente realziado na FEA - USP. O artigo discutiu a gestão associada para a sustentabilidade a partir da experiência êxitosa do CIMVI - Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí. A seguir socializo o resumo do artigo com vocês:

MUNICÍPIOS E GESTÃO ASSOCIADA PARA A SUSTENTABILIDADE: O CASO DO CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DO MÉDIO VALE DO ITAJAI - SC

Diante da necessidade de um desenvolvimento local/regional que envolva o equilíbrio entre o econômico,  o  social  e  o  ambiental  emergem  ações  que  remetem  a  políticas  públicas socioambientais efetivas e urgentes,  como é o caso da gestão de resíduos sólidos.  A criação de consórcios  intermunicipais  é  uma  alternativa  viável,  mas  que  determina  a  instituição  da cultura para o desenvolvimento sustentável na esfera pública. Os consórcios  intermunicipais são  entendidos  como  instrumentos  que  podem  viabilizar  o  planejamento  regional  ao racionalizar o uso dos  recursos  financeiros,  humanos  e  tecnológicos;  aumentar  a  capacidade  cooperação técnica e  implementar políticas públicas regionalizadas. São organizações cuja atuação  transcende  a  dinâmica  intraorganizacional  ao  caracterizar  um  verdadeiro  arranjo institucional.  Enfoca-se  a  experiência do Consórcio  Intermunicipal do Médio  Vale do  Itajaí
(SC), composto por nove municípios e que desenvolve atividades em diversas áreas. Destaca-se a gestão  integrada de resíduos sólidos por ser a mais consolidada,  inclusive tendo recebido prêmio na área ambiental. Analisa-se a experiência sob a perspectiva da ecossocioeconomia,  na  concepção  de  que  eqüidade  social,  prudência  ecológica  e  eficiência  econômica  devam seguir juntas e exigem formas criativas de associação entre Estado, mercado e sociedade civil.  Procura-se demonstrar a necessidade de  instituir a sustentabilidade como princípio normativo da gestão pública. 

Você acha que pode existir relação entre a bolsa de valores e a crise nuclear japonesa? Poís é.... existe relação sim.... é a tal da globalização...

As bolsas de valores da Europa fecharam no menor nível em 3 meses e meio nesta terça-feira, com investidores deixando ativos de maior risco em meio a preocupações sobre a possibilidade de uma crise nuclear no Japão.
Cerca de 247 bilhões de dólares foram retirados do mercado europeu de ações mais cedo, com os investimentos migrando para ativos considerados mais seguros, como bônus governamentais, após explosões em uma usina nuclear no Japão, que enviou níveis baixos de radiação para Tóquio.
O índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 fechou em baixa de 2,1 por cento, aos 1.086 pontos, afastando-se das mínimas do dia.
Fonte: O Estadão Online e Corecon -SC

Crescimento do PIB para os próximos 04 anos

Brasil crescerá 5,9% em média no governo Dilma, diz Fazenda

O Ministério da Fazenda prevê um crescimento médio de 5,9% da economia brasileira durante os anos do governo de Dilma Rousseff. De acordo com o documento "Economia Brasileira em Perspectiva", divulgado nesta terça-feira, a previsão para este ano continua em 5%.
Para 2012, a estimativa é de um crescimento de 5,5%, enquanto para 2013 e 2014 é de 6,5%. A previsão para o IPCA neste ano foi mantida em 5% e, para 2012, em 4,5%.
"As medidas macroprudenciais, em conjunto com a consolidação fiscal, devem possibilitar que a economia siga em crescimento sem descompasso entre oferta e demanda", afirma o documento.
 Fonte: Folha Online e Corecon -SC

O mundo e o mercado cada vez mais virtual...

Rede social será próximo canal de atendimento ao consumidor

Somente as cartas, o telefone e a internet já não são mais suficientes para receber as críticas e dúvidas dos consumidores sobre produtos e serviços de má qualidade. Os próximos passos serão as redes sociais, como o Facebook e o Twitter. O Procon-SP diz que até a metade deste ano vai ampliar seus canais de atendimento.
Paulo Arthur Lencioni Góes, diretor de fiscalização da Fundação Procon-SP, diz que entrar nessas redes significa atingir um público ainda maior. A ideia é falar diretamente com os jovens, o grande motor do consumo atualmente.
- Hoje o Procon tem um perfil no Twitter que não é oficial - e tem milhares de seguidores [são pouco mais de 11.200 pessoas acompanhando as divulgações da fundação por meio do microblog]. Então nós identificamos que é importante trabalhar a informação de forma a atingir públicos específicos, como o jovem que quer informação fácil, rápida, objetiva.
Ele diz que o objetivo é “explorar esses canais para educar esse consumidor” de forma rápida para que ele possa ter o conhecimento necessário e “ser o protagonista da mudança nos hábitos de consumo”.
Por hábito de consumo, entenda-se informação. O diretor do Procon diz que somente o consumidor informado é capaz de se proteger dos abusos das empresas e exigir seus direitos de forma correta.
- O consumidor com informação muda o consumo como um todo. Ele muda porque vai escolher a empresa que atende melhor os seus clientes, ou porque vai consumir algo que não agride o ambiente, entre outros.
Ele conversou com o R7 nesta terça-feira (15), quando é comemorado o Dia Internacional do Consumidor. O diretor diz que o grande desafio, hoje, é educar as pessoas para o consumo responsável e consciente.
Para Selma do Amaral, diretora de atendimento e orientação aos consumidores do Procon, o grande alvo dessa campanha educacional não é apenas o público jovem, mas a classe média como um todo. Hoje, mais da metade da população brasileira está na Classe C.
No ano passado, mais de 30 milhões de pessoas entraram neste grupo, que ganha de quatro a dez salários mínimos (ou entre R$ 2.040 e R$ 5.100, pelos valores do mínimo do ano passado). O emprego aumentou, os salários cresceram e o consumo seguiu o mesmo caminho.
- Mas esse crescimento não foi acompanhado da informação. Há algum tempo está ocorrendo esse aumento do consumo nessas parcelas específicas da população. Com isso, as empresas estão voltando seus negócios para a Classe C. Cabe à empresa adequar sua informação a esse consumidor.
Quem tem críticas e reclamações sobre empresas ou está com dúvidas sobre direitos e deveres de consumo pode entrar em contato com o Procon-SP por meio de postos do Poupatempo no Estado de São Paulo, por meio do telefone 151 ou pela internet em http://www.procon.sp.gov.br/.
Fonte: Record e Corecon - SC

Olá Sejam todos bem vindos...

Este blog foi criado para socializar informações e discutir questões relacionadas as macro áreas de  Economia, Turismo e Desenvolvimento Regional.
Sejam todos bem vindos...
Prof. Valdinho Pellin