terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Um bom livro de cabeceira para estas férias.......

Um livro interessante para ler nestas férias. A obra apresenta documentos inéditos de lavagem de dinheiro e pagamento de propina, todos recolhidos em fontes públicas, entre elas os arquivos da CPI do Banestado. José Serra é o personagem central dessa história. Amigos e parentes do ex-governador paulista operaram um complexo sistema de maracutaias financeiras que prosperou no auge do processo de privatização.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Comissão da CAPES recomenda abertura de Doutorado em Desenvolvimento Regional na FURB

A implantação do primeiro Doutorado em Desenvolvimento Regional de Santa Catarina ganhou força com a avaliação dos representantes da Área de Planejamento Urbano e Regional da CAPES que estiveram em Blumenau na última semana. O relatório que os representantes  elaboraram sugere a aprovação do Doutorado.
A expectativa é que a abertura para a primeira turma ocorra em 2012.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Usina de Belo Monte

A algumas semanas o Movimento Gota D'Água Divulgou um video contra a construção da Usina de Belo Monte com  a participação de artistas famosos:


Como resposta a esse video, alunos dos cursos de ECONOMIA e Engenharia da Unicamp, publicaram outro video satirizando o video produzido pelos artistas famosos e defendendo a construção da usina.


O Video ficou bem legal. Veja os dois videos e tire suas próprias conclusões.....

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Livro é finalista do 53 Premio Jabuti


Recentemente publiquei um capítulo do livro Teoria e Prática do Turismo no Espaço Rural em parceria com os professores Sampaio e Talita do Núcleo de Políticas Públicas (NPP) da FURB e o professor Cristhian da UACH (Chile). O artigo evidenciou o desenvolvimento do turismo no espaço rural explorando as experiências de Turismo Rural em Lages e de Turismo Comunicário no Rio Sagrado (Morretes-PR).
Acabei de receber um e-mail da editora  informando que o livro está entre os 10 finalistas do Prêmio Jabuti na categoria Turismo e Hotelaria. Trata-se do principal prêmio lietrário do Brasil.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

AS 10 MELHORES CERVEJAS PREMIUM DO MUNDO


3 experts em cerveja elegem para a revista GQ as 10 melhores cervejas premium do mundo. E acordo com os especialistas a classificação foi a seguinte:

Fuller’s Vintage Alle (para acompanhar queijos)

Traquair Jacobite Alle (criada no século XVIII ideal para acompanhar carnes defumadas)

Schneider Weisse Tap (cerveja alemã ideal para acompanhar carne de caça)

Coruja Strix ( cerveja nacional ideal para acompanhar aves e carnes)

Orval (produzida na Bélgica por monges tem aroma de frutas)

La Trappe Quadrupel Oak Aged ( cerveja holandesa, envelhecida em diferentes barris)

Guiness (tradicional na Irlanda está cada vez mais popular em todo o mundo.  Ideal para acompanhar ostras e mariscos)

Colorado Indica ( produzida em Ribeirão Preto, tem aromas e sabores frutados)

Brooklyn Black Chocolate Stout ( alta potência alcoólica e bastante doce)

Pilsener Urquell ( proveniente da República Tcheca é a primeira Pilsen do mundo, criada em 1842)

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Quais as similaridades e diferenças da crise de 2008 para a crise atual?

ma so
Compartilho um comentário interessante e de fácil entendimento retirado do UOL economia e produzido com o apoio da Agência Reuters que faz uma análise das semelhanças e diferenças entre a crise de 2008 e a crise que estamos passando agora em 2011. É um texto simples e objetivo que vale a pena ler para entender os pontos principais da crise atual.
A economia mundial mal se levantou da queda em 2008 e já começa a cambalear. A crise que se avista agora no horizonte é a mesma que a anterior, é um reflexo dela ou é totalmente nova? Afinal, quais são as semelhanças e diferenças entre a crise de 2008 e a de 2011?
Analistas concordam que as duas crises certamente não são isoladas. A crise global do momento é uma continuação --até mesmo um "efeito colateral"-- da crise de 2008.
Mas elas têm, sim, diferenças fundamentais.

A grande diferença é que, há três anos, o centro da crise eram os bancos americanos e europeus, ou seja, o setor privado. Desta vez, no entanto, o fantasma ronda os governos.
Na verdade, como definiu o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o "abacaxi" da economia passou do colo dos bancos para o dos Estados. Os governos, que ajudaram os bancos em 2008, acabaram "comprando" o problema para si.

Em 2008, a crise do "subprime"

Desde o início dos anos 2000, o governo norte-americano reduziu as taxas de juros, gerando uma oferta elevada de crédito, afirma Ricardo Humberto Rocha, professor de Economia da Universidade de São Paulo (FEA-USP).

Os bancos emprestaram muito mais dinheiro do que tinham em caixa --eles estavam "alavancados" em mais de 20 vezes em seus valores-- sem se preocupar com uma situação futura pouco favorável, diz Daniel Miraglia, consultor da eyesonfuture e professor da Business School São Paulo (BSP).

E mais: os bancos tinham muitos papéis e empréstimos no setor imobiliário. Houve um exagero no endividamento dos cidadãos norte-americanos, que não tinham como pagar suas dívidas.
Isso desembocou na chamada "crise do subprime", em 2008. Faltou crédito, o consumo caiu, e o desempenho das empresas foi duramente afetado.

Para salvar os bancos, governos se endividaram

Para evitar que esses bancos quebrassem e houvesse um possível dano maior à economia mundial, os governos realizaram uma operação de resgate, injetando recursos públicos nas instituições bancárias.
"O sistema financeiro dos EUA foi praticamente estatizado, e o governo tornou-se sócio das instituições", diz Rocha.

O dinheiro público usado para salvar os bancos foi o principal motivo do alto endividamento atual dos governos. "Nos EUA, a dívida pública subiu cerca de 20% em relação ao PIB (Produto Interno Bruto)", diz Miraglia.
Com a "operação salva-vidas" dos bancos, os governos apostavam que a economia de seus Estados voltaria a se recuperar.
Porém, a economia não cresceu na velocidade que se esperava. Com isso, o "remédio" do salvamento dos bancos surtiu apenas seu efeito colateral, mas não resolveu o problema em si.

Situação agora é "menos ruim" e não falta crédito

Agora, o setor privado está "numa boa", as empresas têm dinheiro em caixa, e vão bem, obrigado. O cenário de grandes quedas de PIB e recessão não é tão provável como em 2008, na opinião de Daniel Miraglia.
Não há falta de crédito, nem de liquidez.

"Em 2008, o sistema interbancário parou, os bancos não emprestavam dinheiro um para o outro, e até o sistema de linha de crédito para exportações foi paralisado. Parou o crédito no mundo", conta.
Por enquanto, os bancos seguem com dinheiro em caixa e continuam emprestando, mas... "Se os empréstimos interbancários pararem, aí começa a ficar muito parecido com 2008."
Por outro lado, ressalva o consultor, agora os Estados já estão com os juros bastante baixos e os governos não contam com essa opção --de baixar os juros-- para ajudar a economia.

Diferença entre a crise da dívida nos EUA e na Europa: a moeda

A crise que agora ronda EUA e Europa tem uma diferença essencial entre as duas regiões: a moeda na qual um país tem sua dívida.
"Pela teoria econômica, um país que tem dívida em sua própria moeda, tem risco de moratória muito baixo", explica Miraglia. Isso porque o país pode decidir emitir mais moeda para pagar sua dívida, ainda que isso eleve um pouco sua inflação.
Nesse caso, os Estados Unidos levam grande vantagem em relação à Europa. Nos EUA, 100% da dívida pública é em dólar, e o próprio país é responsável pela emissão da moeda. Já na Europa, os países fazem suas dívidas em euro, e a moeda é emitida pelo Banco Central Europeu.

Além disso, na Europa cada país tem uma estrutura de dívida diferente, mas eles não têm o poder de emitir dinheiro.
"A Grécia tem muito mais dívida em porcentagem do PIB do que a  Alemanha. Logo, a Grécia precisa de uma política fiscal diferente da Alemanha", explica o economista.
Porém, com uma mesma moeda e a mesma taxa de juros, não dá para se fazer duas políticas diferentes.

Mais diferenças entre EUA e Europa

Uma solução sempre cogitada em períodos de crise é inflacionar o país para diminuir a dívida nominal em proporção do PIB, segundo a consultoria MB Associados. Entretanto, essa tática feita nas décadas de 1940 e 1950 no pós-guerra ocorre como consequência de um período prolongado de crescimento.
"Naquela época, os EUA eram o celeiro industrial do mundo e o crescimento junto com inflação permitiu que a dívida rapidamente diminuísse. Agora, não há esse horizonte para a economia americana", segundo relatório da consultoria.
No caso europeu, a situação é ainda mais preocupante talvez porque a idéia de uma solução da crise hoje passa também por um ajuste fiscal prolongado. Mas o peso do setor público na Europa é muito maior e poderá significar um desmantelamento de longo prazo do Estado do bem-estar social.
"Não nos parece uma transição simples nem fácil de fazer", informa o relatório.

Europa descartou criação de bônus em comum na zona do euro

Os investidores tinham expectativas de que fossem criados bônus em comum da zona do euro, uma iniciativa que tornaria o custo da dívida dos países mais fracos mais administrável. Mas a possibilidade foi descartada pelos líderes da Alemanha, Angela Merkel, e da França, Nicolas Sarkozy, em reunião em meados de agosto.
Por outro lados, os dois líderes defenderam a criação de uma taxa sobre aplicações financeiras e um imposto comum sobre empresas na zona do euro.
Além disso, propuseram uma maior integração da região e rigor nos gastos públicos como fórmula para recuperar a confiança dos mercados diante da crise financeira atual.

lução sempre cogitada em períodos de crise é inflacionar o país para diminuir a dívida nominal em proporção do PIB, segundo a consultoria MB Associados. Entretanto, essa tática feita nas décadas de 1940 e 1950 no pós-guerra ocorre como consequência de um período prolongado de crescimento.
"Naquela época, os EUA eram o celeiro industrial do mundo e o crescimento junto com inflação permitiu que a dívida rapidamente diminuísse. Agora, não há esse horizonte para a economia americana", segundo relatório da consultoria.
No caso europeu, a situação é ainda mais preocupante talvez porque a idéia de uma solução da crise hoje passa também por um ajuste fiscal prolongado. Mas o peso do setor público na Europa é muito maior e poderá significar um desmantelamento de longo prazo do Estado do bem-estar social.
"Não nos parece uma transição simples nem fácil de fazer", informa o relatório.

Europa descartou criação de bônus em comum na zona do euro

Os investidores tinham expectativas de que fossem criados bônus em comum da zona do euro, uma iniciativa que tornaria o custo da dívida dos países mais fracos mais administrável. Mas a possibilidade foi descartada pelos líderes da Alemanha, Angela Merkel, e da França, Nicolas Sarkozy, em reunião em meados de agosto.
Por outro lados, os dois líderes defenderam a criação de uma taxa sobre aplicações financeiras e um imposto comum sobre empresas na zona do euro.
Além disso, propuseram uma maior integração da região e rigor nos gastos públicos como fórmula para recuperar a confiança dos mercados diante da crise financeira atual.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

MESMO COM CHUVA PASSEATA EM DEFESA DA FURB FEDERAL REUNE 7 MIL PESSOAS




Mesmo com a chuva que caiu durante todo o dia de hoje (23/08) em Blumenau a passeata em defesa da FURB FEDRAL foi um sucesso. Mais de 7 mil pessoas participaram do movimento  em defesa de um ensino superior público e de qualidade para a região. O movimento reuniu estudantes, professores, representantes políticos e demais adeptos ao movimento que marcharam pelas principais ruas de Blumenau. A passeata dos guarda chuvas coloridos foi um sucesso.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

QUE TAL TOMAR COMO EXEMPLO OS ESTUDANTES CHILENOS?

El ' inv
Amanhã terá uma grande manifestação em defesa da Implantação de uma Universidade Federal em Blumenau. O evento inicia as 18:30 em frente a Biblioteca no Campus 1 da FURB. Após isos haverá uma passeata em defesa da FURB Federal.
A expectativa é reunir mais de 10 mil pessoas para lutar pela nossa Universidade Federal.
E já que o momento é de luta por um ensino de qualidade gratuito, que tal nos espelharmos nos estudantes chilenos que estão lutando por isso também?
Abaixo socializo uma matéria interessante sobre os estudantes chilenos que foi divulgada recentemente no jornal El País.
ierno estudiantil' sacude Chile
Los chilenos se rebelan contra un modelo de enseñanza clasista y deficiente - La educación sigue siendo el reto pendiente, a pesar del auge económico
Los padres de Eduardo Zepeda, de 23 años, estudiante de ingeniería en una universidad estatal, pagan una cuota mensual equivalente a 540 euros por la carrera de su hijo. De este monto, 390 euros son para la Universidad y 150 euros para un banco que les otorgó un crédito al 5% de interés. Sus padres, de clase media, destinan el 20% de sus ingresos a pagar la carrera de Eduardo. "Aunque esto es complicado, lo más difícil será cuando mis cuatro hermanas estén en la Universidad. Hay compañeros míos que están mucho más endeudados", cuenta. Otras familias destinan hasta el 50% de sus ingresos a pagar la Universidad.
Su caso es representativo de la crisis de la educación chilena, que asfixia a miles de personas y tiene a estudiantes movilizados con marchas masivas y paros, a los que se sumaron los profesores para pedir al Gobierno un cambio estructural de un sistema que fue diseñado en la dictadura de Pinochet, en los años ochenta. Su demanda recibe apoyo de cerca del 80% de la población, según los sondeos, y es especialmente alto entre las clases medias. El invierno estudiantil tiene en jaque al Gobierno del conservador Sebastián Piñera. Contrasta la crisis de la educación con los aplausos que recibe la economía chilena, que este año crecerá sobre el 6%.
En el diagnóstico hay consenso. Las universidades estatales tienen financiación escasa, las privadas operan casi sin fiscalización y todas son caras. En la educación secundaria coexisten colegios, muchos de mala calidad y faltos de infraestructura porque dependen de la riqueza del municipio que lo gestiona, con otros particulares de mejor calidad.
La reforma educativa en la dictadura consistió en el traspaso de los colegios que administraba el Estado a la gestión municipal, y en las universidades se abrió la puerta a la creación de privadas sin fines de lucro, aunque muy pocas lo han respetado. La privatización contribuyó a elevar el nivel de acceso a la educación, pero no la calidad del sistema, y en general lo hizo más oneroso.
Las universidades estatales chilenas, que reciben muy pocas aportaciones del Estado en comparación con otros países, son las más caras de América Latina y sus cuotas triplican las de Italia, cuadruplican las de España, quintuplican las de Bélgica y son 19 veces mayores que las de Francia, según un estudio de la Organización de Cooperación y Desarrollo Económico (OCDE). El esfuerzo de las familias chilenas para pagar los aranceles, considerando los ingresos, "es el más alto de todos los países después de Estados Unidos", señala la OCDE.
El aumento de la matriculación en la educación superior, que ha pasado de 250.000 alumnos de pregrado en 1990 a casi un millón en 2010, "no ha sido suficiente para revertir la marcada estratificación de las oportunidades en este nivel educativo", afirma Pamela Díaz-Romero, directora ejecutiva de Fundación Equitas. En el 10% más pobre de la población, la tasa de acceso a la Universidad es de 16%, mientras que en el 10% más rico es del 61%.
El mayor acceso significó que los hijos de familias de ingresos medios y bajos llegaran por primera vez a la Universidad. Siete de cada diez universitarios son hoy de primera generación, porque sus padres no tuvieron educación superior. Pero como su educación secundaria es de baja calidad, llegan a universidades con menos nivel de exigencia. En ellas, "los aranceles representan hasta el 50% del ingreso familiar de un hogar de clase media, lo que obliga a un fuerte endeudamiento", agrega Díaz-Romero.
Ante la situación, la movilización estudiantil busca "un cambio de paradigma". "Durante años, se pensó en el financiamiento a los estudiantes sin capacidad de pago. Hoy se reivindica el derecho a la educación pública y gratuita", explica Díaz-Romero.
Las propuestas del Gobierno implican, según el ministro de Educación, Felipe Bulnes, un "antes y después" en este sector. Entre ellas figuran reducir el endeudamiento, al rebajar del 6% al 2% el interés del crédito para universitarios, y aumentar las becas, de forma que el 60% de los alumnos de familias de menos ingresos y clase media reciban ayudas para la educación superior. También plantea garantizar el cumplimiento de la ley que prohíbe el lucro en las universidades privadas, algo que no se ha hecho desde comienzos de los ochenta.
Una tercera propuesta, dirigida a la enseñanza secundaria, es fortalecer la educación pública, con un mayor control de los centros y más subvenciones a las escuelas. También Bulnes se ha declarado dispuesto a reformar la Constitución para garantizar la calidad educativa. A lo que no está dispuesto, afirmó, es a dar "educación gratuita a todos los chilenos", porque "los sectores más acomodados no tienen por qué no pagar su acceso a la educación superior". Las propuestas del Gobierno han sido rechazadas como "insuficientes" por las organizaciones estudiantiles.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

PETROBRAS E VALE ESTÃO ENTRE AS EMPRESAS MAIS LUCRATIVAS DAS AMÉRICAS

A Petrobras é a quarta empresa mais lucrativa entre as companhias de capital aberto da América Latina e Estados Unidos. A Vale ocupa a quinta posição. Os dados fazem parte de levantamento divulgado nesta quarta-feira pela consultoria Economatica.
As duas empresas ficaram atrás apenas Exxon Móbil, Chevron Texaco e Apple. Elas são ainda as únicas companhias latinas a aparecerem entre as 20 mais lucrativas entre abril e junho na região.
Os setores mais representados são os de eletroeletrônicos e petróleo e gás, com quatro empresas cada. Já o setor bancário tem três empresas na lista.
A pesquisa considera os balanços do segundo trimestre deste ano. O lucro das empresa foi convertido para dólar com a cotação do dia 30 de junho.
Veja lista de empresas e o lucro líquido no 2º trimestre, em bilhões de US$
1º - Exxon Mobil (EUA) - 10,68
2º - Chevron Texaco (EUA) - 7,73
3º - Apple (EUA) - 7,31
4º - Petrobras (Brasil) - 7,01
5º - Vale (Brasil) - 6,58
6º - Microsoft (EUA) - 5,87
7º - JP Morgan Chase (EUA) - 5,43
8º - Wells Fargo (EUA) - 3,95
9º - General Eletric (EUA) - 3,76
10º - Intl Bus Machines (EUA) - 3,66
11º - AT&T (EUA) - 3,59
12º - MGM Mirage (EUA) - 3,44
13º - Berkshire Hathaway (EUA) - 3,42
14º - Conocophillips (EUA) - 3,40
15º - Walmart Stores (EUA) - 3,399
16º - Citigroup (EUA) - 3,34
17º - Oracle Group (EUA) - 3,21
18º - General Motors (EUA) - 2,99
19º - Intel (EUA) - 2,95
20º - Coca-Cola (EUA) - 2,797

Fonte: Folha Online

terça-feira, 16 de agosto de 2011

BLUMENAU TERÁ CAMPUS DA UFSC

DECEPÇÂO. Essa é a palavra que pode sintetizar o anúncio da Presidente Dilma nesta manhã quando apresentou o Plano Nacional de Expansão do Ensino Superior. A Região de Blumenau não terá nem a Federalização da FURB e nem a criação da Universidade Federal do Vale do Itajaí. Teremos que nos contentar com um campus da UFSC. É muito pouco para uma região que está sendo discriminada a décadas pelo governo federal em todos os campos. A julgar pelo lentidão como está ocorrendo a implantação dos campis da UFSC em Curitibanos e Joinville já podemos ter uma idéia do que vai acontecer por aqui. E o duro ainda é agüentar o Fernando Haddad discursando e afirmando que não foram observados critérios políticos na escolha dos estados que recebem as novas universidades e sim questões técnicas. Para nós aqui sobra uma grande lição.... articulação política é tudo .. .... ano que vem tem eleições municipais.....vamos lembrar de quem esteve ao nosso lado e de quem não esteve nem ai......

XII Semana Acadêmica de Economia na FURB

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Ontem teve inicio a XII Semana Acadêmica de Economia na FURB. A palestra de abertura teve como tema  “Estratégias de Desenvolvimento em face das desigualdades socioeconômicas not território: Desafios para o Brasil no início do século XXI” com os expositores convidados: Prof. Dr. Carlos Antônio Brandão, do Instituto de Economia – Unicamp e o Prof. Dr. Ivo Marcos Theis, do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e professor do Departamento de Economia da FURB.
 Hoje, dia 16, será a vez do Economista Gilmar Sprung – Diretor Presidente da Empresa Cativa Têxtil, que ira ministrar às 19h sobre o “O empreendedorismo – o caminho que se faz caminhando”.
Amanhã, dia 17, também às 19h, o tema a ser tratado é sobre o “Cenário político e econômico internacional: e agora, para onde vamos?” com a Profa. Dra. Maria Teresa Bustamante, Diretora de Comércio Exterior da Embraco S.A e Presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC. Em seguida será a vez do Prof. Dr. Mohamed Amal, Coordenador Programa de Pós-Graduação em Administração e professor do Departamento de Economia da FURB, que vai falar sobre as “Perspectivas e desafios da crise econômica global”.
Finalmente, no dia 18 será realizado no Salão de Eventos do Hotel Plaza Blumenau, às 19h30, a palestra de encerramento da XII Semana Acadêmica de Economia, com o tema “Cenários e perspectivas da economia brasileira frente ao contexto internacional”, com o Presidente do Corecon-RJ, Professor João Paulo de Almeida Magalhães.
Na FURB as apalestras acontecem no auditório do Bloco T. As inscrições para as palestras na FURB podem ser feitas no local. Para participar do evento no Hotel Plaza, é necessário encaminhar a sua confirmação para o email
sseconvi.bnu@terra.com.br, ou via telefone (47) 3330-4747.

Fonte: FURB
e como tema  

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

SAIBA COMO INVESTIR SEU DINHEIRO EM MOMENTOS DE CRISE

A economia tem vivido dias de turbulência com a crise nos Estados Unidos e Europa. Por aqui, a Bolsa tem derretido e até o dólar, que andava anêmico, começa a se espevitar. Veja a seguir a opinião de dois professores de finanças que podem ajudar nas suas aplicações:
Alcides Leite (professor de Mercado Financeiro da Trevisan Escola de Negócios)

É um bom momento para investir em renda fixa, já que os juros estão altos e a inflação está começando a cair. Isso significa que a diferença entre a remuneração futura e a inflação futura vai aumentar e a renda real vai crescer. Sugiro ainda mais: escolha os títulos pré-fixados (aqueles que já têm uma remuneração definida).
Os títulos pós-fixados, ou seja, aqueles que serão definidos de acordo com as mudanças nas políticas de juros do governo estão com a tendência de baixa ou estabilidade, pois a inflação tende a cair e o governo aumenta os juros como forma de conter a inflação.

O Tesouro Direto é um ótimo negócio para investir nesse tipo de papel porque tem taxas mais baixas do que os fundos de investimentos comuns.
A poupança é um bom caminho para quem quer começar a investir e também para quem precisa de dinheiro rápido.
O dólar não é bom negócio. Varia muito, mas a tendência no Brasil continua de baixa porque a economia norte-americana está perdendo sua importância em relação a outras economias e o Brasil é um pólo de atração de investimentos. Por isso, a tendência é que continue a receber dólares, o que derruba a cotação da moeda.
Apesar de ter subido nesse ano, o ouro não é um bom investimento para a pessoa física, por ser muito caro e também tende a diminuir de importância quando a crise acabar.
A Bolsa, como sempre, é somente indicada para aplicações de longo prazo. Acredito que nos próximos 5 anos a Bolsa deve subir, mas nos próximos um ou dois anos não vai subir muito porque a situação da economia mundial vai continuar complicada. Acho que não piora, mas acredito que vá ficar oscilando dessa forma aí. Estamos em um período de recuperação da crise de 2008/2009, quando os governos se endividaram muito. Acredito que teremos ainda vários ataques especulativos a países da periferia do euro e isso se refletirá negativamente nas ações.


Fábio Gallo, professor de Finanças da FGV e PUC-SP
O conselho geral é cautela. Mas, independente de o mundo estar em crise ou não, a pessoa precisa ter um objetivo para a sua carteira de investimentos e estes investimentos precisam estar minimamente diversificados. Em época de crise essa visão deve continuar.
Um exemplo: se alguém decidiu investir em Bolsa corretamente, mesmo com as ações perdendo muito valor agora, a pessoa está tranquila para aguentar o tranco até o maremoto passar, porque investiu o que podia, não o que não devia.
O investimento do momento é renda fixa, mas isso já acontece por décadas. A renda fixa no Brasil tem uma rentabilidade melhor e com grau de risco menor do que a Bolsa, mesmo nos momentos de grandes altas.
O melhor investimento é o Tesouro Direto, pois conta com vários papéis com vários tipos de vencimentos. Hoje são vendidos no Tesouro Direto 5 tipos de papéis:
LTN – papéis que pagam juros prefixados de curto prazo.
LFT – papéis que pagam juros indexados à taxa Selic.
NTN-F – papéis que pagam juros prefixados de longo prazo.
Dois tipos de NTB-B – ambos são papéis pós-fixados (ou seja, o investidor não sabe em quanto será remunerado) mais uma indexação à inflação. A diferença está que um papel paga juros semestrais e o outro acumula juros para resgate no vencimento.
Todos são interessantes e ajudam o investidor a diversificar a proteção, pois enquanto um protege contra a inflação, o outro remunera bem se houver um aumento da taxa de juros e assim por diante.

Um erro comum é achar que, porque as ações estão em queda, é hora de comprar. Isso não verdade, pois ainda não conhecemos o fundo do poço. Se as ações caíram hoje, poderão cair ainda mais amanhã. Quem sabe? Por isso é importante que quem invista em ações estabeleça um limite de perda. Outra dica é investir em empresas nas quais você acredita, na qual gostaria de ser um sócio de verdade.
Fundo imobiliário é algo que estou achando interessante atualmente. São investimentos em grandes negócios imobiliários que têm uma rentabilidade boa tanto do ponto de vista de rendimentos periódicos – porque pagam rendimentos oriundos de aluguéis – quanto do ponto de vista da valorização do mercado. Mas há o risco ligado aos imóveis. Observo que o interesse por esses fundos começa a crescer e, como conseqüência, também a liquidez (facilidade de transformar o investimento em dinheiro).
Não acho o ouro recomendável para a carteira de pessoa física, principalmente porque a liquidez é baixíssima e o ativo, caríssimo. Hoje, o grama do ouro R$ 2.639 e o quilo está batendo os R$ 35 mil reais. No ano, o ouro subiu 38% e no semestre, quase 23%. Aparentemente, trata-se de um bom investimento, mas, na minha opinião, está muito caro e não é para qualquer um. Não é vantagem sair correndo atrás de ouro quando você tem outros investimentos bons com um grau bem menor de risco. Fonte: Record


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

PRESIDENTE DILMA ANUNCIA IMPLANTAÇÃO DE UNIVERSIDADE FEDERAL EM BLUMENAU DIA 16 DE AGOSTO

No dia de ontem (10/08) o MEC confirmou que Blumenau terá uma Universidade Federal.  O anúncio oficial deverá acontecer no próximo dia 16 (Terça-Feira), quando o governo federal apresentará as próximas etapas do plano nacional de expansão do Ensino Superior. Ainda não está confirmado se Blumenau receberá um Campi da UFSC ou se ocorrerá a federalização da FURB. A expectativa é pela federalização da FURB já que a UFSC implantou recentemente Campi em Curitibanos e Joinville.  

Alunos e professores da Furb fazem passeata pedindo a federalização da universidade, em Blumenau

Movimento foi agendado por meio da rede social Facebook

Acadêmicos e professores da Furb se reuniram no intervalo das aulas do período noturno desta quarta-feira para fazer uma manifestação em prol do projeto Furb Federal.

De acordo com os alunos que organizaram a manifestação, cerca de 400 pessoas estão participando do movimento que começou em frente à biblioteca da Furb e, em passeata, circulou dentro do campus da universidade e por volta da 20h45min seguia pela Rua Antônio da Veiga até a Praça do Estudante.

A ação faz parte do movimento Sou Furb Federal, que teve início nesta terça-feira no Facebook. Até as 20h30min desta quarta-feira cerca de 12 mil pessoas tinham aderido ao movimento na rede social.

O presidente do Comitê Pró-Federalização, professor Clóvis Reis, usou discursou aos alunos, professores e a comunidade que participa do ato.

O manifesto ocorre no dia que em o MEC confirmou que Blumenau receberá uma universidade federal.

Uma nova manifestação em apoio ao movimento pela Furb Federal foi agendada para sexta-feira desta semana, com inicio as 18;30 em frente a biblioteca central....

Vamos todos participar....

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Aumenta expectativa para criação de universidade federal em Blumenau

Declarações do deputado federal Décio Lima (PT) e do reitor da Furb, João Natel, aumentaram a expectativa, nesta quarta-feira, pelo anúncio de uma universidade federal em Blumenau a ser feito pela presidente Dilma Rousseff na próxima terça-feira. Neste dia, o governo federal apresentará novas ações do plano nacional de expansão do ensino superior. Blumenau estaria entre as quatro cidades a serem contempladas com uma universidade pública gratuita.

Via microblog Twitter, o reitor da Furb confirmou, nesta quarta-feira, que está confirmada a criação de uma universidade federal em Blumenau. O deputado federal Décio Lima (PT) também repassou a mesma informação. O prefeito João Paulo Kleinübing teria sido convidado para a cerimônia da próxima semana, em Brasília.

A única dúvida é saber se a Furb será incorporada a esta nova universidade federal de Blumenau — como deseja o comitê pró-federalização — ou se será criada uma nova estrutura.
Movimento Sou Pela Furb Federal O movimento Sou Pela Furb Federal foi criado no Facebook nesta terça-feira para pressionar pela incorporação da atual estrutura administrativa à nova universidade. Até o começo da tarde desta quarta-feira, o número de adesões ao movimento já tinha ultrapassado 10 mil.

Para participar do movimento Sou Pela Furb Federal, clique
aqui.

O movimento também está programando para esta quarta-feira, às 20h,uma mobilização pela Furb Federal. Será em frente ao bloco J, campus 1, da Furb.

JORNAL DE SANTA CATARINA

domingo, 7 de agosto de 2011

GOVERNO FEDERAL VAI CRIAR QUATRO NOVAS UNIVERSIDADES FEDERAIS: A EXPECTATIVA É QUE UMA DELAS SEJA NO VALE DO ITAJAÍ

BRASÍLIA - Dilma Rousseff anuncia, nos próximos dias, a criação de novas universidades federais. O Ministério da Educação (MEC) está finalizando a proposta, que detalhará o valor global do investimento e a localização das instituições. Em conversas com reitores, o ministro Fernando Haddad já teria mencionado a intenção de erguer pelo menos quatro novas universidades, mas o número pode ser ligeiramente maior.
A expansão da rede federal de ensino superior foi precedida de um levantamento, em todo país, da oferta de vagas em faculdades públicas. Esse número foi comparado com o tamanho da população. Pará, Ceará e Bahia estão entre os estados que deverão ser escolhidos para sediar as novas universidades. Santa Catarina é outro que pode aparecer na lista.
O MEC informa que a proposta está em fase de elaboração, mas não fornece detalhes. No ministério, fala-se que o anúncio das novas instituções deverá ocorrer no próximo dia 16. Além de criar universidades, o governo deverá lançar novos campi em instituições já existentes. A expansão dará continuidade ao projeto iniciado no governo Lula, que criou 14 universidades - algumas delas a partir de desmembramentos ou da federalização de instituições já existentes.
O vice-presidente da Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Alvaro Prata, diz que a ampliação da rede federal está em estudo no MEC. Segundo ele, o ministro já conversou com diferentes reitores:
- O governo tem uma proposta de seguir a expansão das universidades. E está se baseando no número de alunos, na oferta de instituições públicas e federais por habitante - conta Prata, que é reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
O mapeamento da oferta pública, segundo ele, identificou que há a necessidade de uma nova federal em Santa Catarina: precisamente em Blumenau, no Vale do Itajaí. Prata diz que foi sondado pelo ministério para saber se a UFSC teria condições de abrir um novo campus na região. Segundo o reitor, porém, a universidade está empenhada em consolidar três campi já em funcionamento, além da sede em Florianópolis. Por isso, não teria como bancar mais um.
O vice-presidente da Andifes defende tanto a criação de novas universidades quanto a liberação de mais verbas para as atuais 59 instituições federais em funcionamento:
- Entendemos que a expansão das universidades não está terminada. É preciso dar sequência a esse projeto. As universidades existentes precisam ter condições de consolidar a expansão.
Fonte: O globo

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Endividamento e cultura de poupança

Ontem a noite na aula de Economia e Mercado ao discutir com os meus alunos do SENAC alguns princípios e fundamentos básicos da economia, evidenciei as dificuldades que temos em poupar e a propensão que temos ao consumo desenfreado. Socializo a seguir um texto bem interessante do Germano Rigotto que fala justamente disso. Vale a pena efetuar uma leitura rápida:
Diversos indicadores estão apontando que o endividamento do brasileiro alcançou um nível recorde. Trata-se de uma constatação que não pode figurar como pauta secundária no Brasil, principalmente quando se projeta nova crise internacional num horizonte não tão distante. Se tais condições se confirmarem, é provável que as consequências cheguem novamente ao país – uma vez que, na economia globalizada, não há ilhas de isolamento.

Pois bem: a dívida total das famílias no cartão de crédito, cheque especial, financiamento bancário, crédito consignado, crédito para compra de veículos e imóveis, incluindo recursos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), já corresponde a 40% da massa anual de rendimentos do trabalho e dos benefícios pagos pela Previdência Social.

Vejamos esse dado por outro raciocínio: se os bancos e as financeiras decidissem cobrar a dívida total das pessoas físicas (juros e o empréstimo principal), totalizaria R$ 653 bilhões em abril. Isto é: cada brasileiro teria de pagar o equivalente a 4,8 meses de rendimento para zerar as pendências. Apesar dos ganhos de renda registrados nesse período, as dívidas abocanharam uma parcela maior dos rendimentos da população.

Essa situação, paradoxalmente, decorre de um dado positivo em si mesmo: mais acesso ao crédito. Porém, como se vê, existe um grande risco embutido aí: em vez de economizar para depois comprar, boa parte das pessoas está comprando através da contração de dívidas. Se isso é feito com prudência e organização, não há qualquer problema. Ocorre que, não raras vezes, o grau de endividamento alcança um patamar insustentável no cotidiano de muitas famílias.

Ficam evidentes, nesse contexto, pelo menos dois problemas de ordem cultural: a falta de uma cultura de poupança e o consumismo desmedido. Se houver agravamento desse quadro, ainda mais com a incidência de uma nova crise internacional, há possibilidade de um forte desaquecimento da economia e do aumento da inadimplência. As famigeradas “bolhas” ficariam visíveis e com chances cada vez maiores de explodir.

O Brasil deve cuidar bem de seu mercado consumidor familiar. Isso não significa obstaculizar o acesso das pessoas aos bens de consumo, mas monitorar de perto o crescimento da dívida privada. É preciso criar consciência sobre a necessidade de poupança, inclusive com crianças e jovens em idade escolar. Algumas nações da Europa, perto da bancarrota, agora começaram a incentivar ações nesse sentido. Não deixemos chegar tão longe. Já é tempo de nosso país preparar as próximas gerações para uma nova postura de responsabilidade financeira individual.
 *Presidente do Instituto Reformar de Estudos Políticos e Tributários e ex-governador do Rio Grande do Sul ( www.germanorigotto.com.br )

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

BOLSAS EM QUEDA NO MUNDO INTEIRO

As bolsas de valores de todo o mundo – incluindo a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) – sofrem fortes quedas nesta quinta-feira (4). O movimento global é consequência da preocupação dos mercados com o crescimento da economia mundial e um agravamento da crise européia, que leva os investidores a “fugirem” das ações, consideradas ativos de maior risco, e faz os preços caírem.
A saída de ativos considerados de maior risco é adotada como forma de defesa diante das elevadas incertezas em relação à trajetória das economias americana e européia, e o impacto de seu desaquecimento sobre os outros países.
O recuo fez o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmar nesta quinta que as bolsas estão derretendo "no mundo todo".
Os investidores temem que o crescimento da economia global, que ainda se recupera da crise financeira iniciada em 2008, perca força.
As preocupações ganharam força desde que o governo americano aumentou o limite para seu endividamento. A maior economia mundial terá que conter de forma representativa seus gastos e, desta forma, pode abalar a já complicada situação financeira do próprio país e das demais economias.
Esta semana, os EUA também revisaram para baixo o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, dando sinais de uma recuperação lenta e difícil.
"Acreditamos agora que há uma chance de 35% de recessão nos Estados Unidos no ano que vem, aproximadamente o dobro do que calculávamos no segundo trimestre", escreveu a economista do Bank of America Merril Lynch Michelle Meyer.
Segundo a Lerosa Investimentos, no Ibovespa "o clima de que ainda pode ficar pior antes de melhorar é majoritário".
Europa
A crise europeia ainda reforça o cenário de cautela, diante da contaminação para novos países de maior peso na região, como Itália e Espanha. Neste último, a crise já fez com que o prêmio de risco do país, que mede a desconfiança dos investidores em comprar títulos espanhóis em vez dos alemães, atingisse um novo nível máximo desde a criação do Euro.
A Espanha ainda sofre consequências da crise financeira internacional. Assim como Grécia e Estados Unidos, o país saiu da turbulência econômica com endividamento excessivo e as contas desequilibradas.
Fonte: Agência Reuters

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

COBRANÇA DE IOF NO CARTÃO DE CRÉDITO É TENTATIVA DE FREAR O CONSUMO

O governo mandou hoje um recado explícito ao consumidor: pare de comprar. Essa é a interpretação do vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel José Ribeiro de Oliveira.
Na edição desta terça-feira (2) do "Diário Oficial da União", foi publicado um ato interpretativo que dispõe sobre a incidência do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre operações de crédito. A medida, no entanto, já era aplicada em transações que envolvem crédito, como limite do cheque especial e do crédito rotativo do cartão de crédito.
A medida determina que quem utiliza o cartão de crédito para quitar contas terá de pagar o IOF de 3% ao ano. Para pessoa jurídica é de 1,5%.
"A medida não tem eficácia agora. O consumidor já paga esses percentuais quando utiliza o crédito rotativo do cartão para pagar contas. Essa publicação hoje serve apenas como alerta ao tomador de crédito. Este não é uma bom momento para comprar", explica Oliveira.
Segundo Oliveira, as dificuldades pelas quais passa economia brasileira, especialmente em relação à alta da inflação, fazem com que as pessoas utilizem mais crédito para continuar a consumir. "As pessoas podem estar utilizando mais o limite do cartão de crédito para pagar contas. O que é muito ruim, pois os juros são altos."
Taxando as operações de crédito o governo sinaliza que quer controlar a utilização maciça de crédito --antes estimulada por uma série de medidas que incentivavam o consumo com o intuito de aquecer a economia no pós-crise internacional (2008). O governo precisava manter a demanda interna aquecida, para não depender do mercado externo.
Assim, o governo estimulou a tomada de crédito de vários setores, como o próprio consumidor e empresas. Agora, com a economia muito aquecida e a escalada de preços, o governo tenta diminuir a busca desse crédito, tornando mais caro, para tentar controlar a inflação que já superou o teto da meta, de 6,5%.
Fonte: Folha Online

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Governo tenta estimular a indústria brasileira mais suscetível a crises cambiais

O governo lançará um pacote de incentivos ás indústrias para tentar melhorar a competitividade em alguns setores. A expectativa é que desonere a produção em R$ 25 bilhões nos próximos dois anos. As medidas incluem principalmente a redução de 20%  do INSS de setores afetados pela queda do dólar como por exemplo: confecções, calçados, móveis e softwares.
A idéia é que em contrapartida as empresas paguem  uma contribuição sobre o faturamento que deverá chegar em 1,5 %. Também haverá redução de impostos para aquisição de máquinas e equipamentos para as indústrias brasileiras.

O dólar baixo, embora seja ótimo para os consumidores que encontram produtos importados mais baratos é péssimo para a exportação, prejudicando as empresas e provocando desemprego.

Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada na segunda-feira (1º) mostrou que quase metade das indústrias exportadoras perdeu participação no mercado externo em 2010 e, entre elas, um terço deixou de exportar. A sondagem foi feita com 1.569 empresas, entre 31 de março a 14 de abril.

EUA APROVAM ELEVAÇÃO DE ENDIVIDAMENTO


Como eu já imaginava o senado americano aprovou por 74 contra 26 o plano bipartidário costurado pelos lideres do congresso. No pano de fundo dessa discussão toda está certamente a reeleição do Presidente Obama. A questão sempre foi muito mais política que econômica. Percebe-se portanto, que não é privilegio do Brasil colocar os interesses políticos acima dos interesses da nação....

domingo, 31 de julho de 2011

As evoluções tecnológicas e as mudanças demográficas demandam a criação de novas carreiras profissionais — e o Brasil já vive essa realidade

No mundo do trabalho do século 21, cresce a demanda pelos McCoy — profissionais com aptidões e treinamentos sofisticados, não raro tão estranhos à atividade original que parecem atuar em outras áreas. Genericamente é possível chamá-los de profissionais do futuro. Na prática, eles já existem, dando uma nova feição ao mercado de trabalho.
"Grandes oportunidades de emprego estão surgindo em áreas antes inimagináveis, como a biotecnologia, a robótica, a inteligência artificial e as energias renováveis, que exigem um aumento exponencial de conhecimento e habilidades", diz Neil Jacobstein, presidente da Singularity University, também chamada de universidade do futuro, que funciona no campus da Nasa, a agência espacial americana, no Vale do Silício, na Califórnia, berço de muitas das principais empresas de tecnologia do mundo.  "Nos próximos anos, as profissões vão se transformar — muitas irão surgir e algumas até desaparecer."
Esse processo não é inédito. As profissões estão em constante evolução. Mas, no momento, há uma transformação peculiar no mercado de trabalho graças a uma alteração estrutural em escala global: a massificação generalizada. Massificação das cidades, dos produtos, dos serviços, bem como dos benefícios e dos problemas.
Mais da metade da população mundial vive hoje em cidades, com acesso inusitado a novas tecnologias, uma busca descomunal por produtos e serviços e concentrando a demanda por recursos naturais, como alimentos, água e energia. Um dos governos que se preocuparam em entender os impactos da nova realidade foi o do primeiro-ministro britânico Gordon Brown, cujo mandato estendeu-se de 2007 a 2010.
Brown encomendou um estudo para identificar as tendências que vão impactar o mercado de trabalho em nível mundial até 2050 e apurar quais profissões tendem a ganhar relevância. O levantamento, realizado e divulgado pela consultoria de tendências britânica Fast-Future em 2010, é um dos mais completos já feitos: coletou depoimentos de 486 especialistas em 58 países e chegou a 110 novas carreiras — com destaque para 20 delas.
São listadas profissões curiosas, mas factíveis, como o policial virtual, especializado em solucionar crimes utilizando a internet, o nanomédico, que faz tratamentos com base na nanotecnologia, e o analista de reciclagem, responsável pela destinação e pelo processamento do lixo.
Um dos pontos altos da pesquisa é a apresentação das grandes tendências que devem criar as condições para que essas carreiras se sobreponham às atuais. Entre os componentes da mudança, dois elementos destacam-se. O primeiro é a popularização das tecnologias de ponta. Novidades como celulares conectados em escala global, televisores que se assemelham a computadores e a internet sem fronteiras são a face mais prosaica da transformação.
As novas tecnologias estão alterando os ofícios na indústria do entretenimento, na exploração de minérios, no cultivo de alimentos, na educação, na saúde — exigindo mão de obra cada vez mais especializada e sofisticada.
Para usar um exemplo simplificado: se no passado o médico generalista deu lugar a quase 60 tipos diferentes de especialista, como o pediatra, o oftalmologista e o radioterapeuta, hoje, entre todas essas modalidades, ganha espaço o médico formado para interpretar diagnósticos por imagens, como a tomografia computadorizada.
"A maioria das profissões está evoluindo para agregar tecnologia e se tornar cada vez mais multidisciplinar", diz o indiano Rohit Talwar, presidente da Fast Future e um dos coordenadores da pesquisa.
A tecnologia se une à demografia para determinar o mercado de trabalho do futuro. Em 2050, haverá 1,7 bilhão a mais de pessoas em idade ativa nos países emergentes e 9 milhões a menos nas nações desenvolvidas. Principalmente nos países pobres, a demanda por alimentos e energia deve crescer 50% em comparação a 2009, e a de água doce, 30%.
Num cenário de escassez de recursos naturais e de mudanças climáticas, a tendência é que as empresas — e seus profissionais — se dediquem à criação de soluções que possam reduzir os impactos desse crescimento explosivo, justamente em países com pouca estrutura para suportá-lo.
A tendência é que ocorra a ascensão de carreiras dependentes de evoluções científicas, como as de biólogo e agrônomo qualificados para o plantio em larga escala de culturas mais produtivas e baratas, ou de engenheiros especializados na produção e na gestão de energias limpas.
Os próximos 30 anos deverão ser marcados pelo envelhecimento em escala global — outra alteração demográfica com enormes consequências. De acordo com as Nações Unidas, quase um quarto da população — o equivalente a 2 bilhões de pessoas — terá mais de 60 anos em 2050, o dobro da proporção atual. Alguns estudos indicam que há 90% de chance de que pessoas hoje com menos de 50 anos possam se tornar centenários saudáveis e produtivos.
Trata-se de uma mudança social e econômica brutal. Os "novos" idosos abrirão espaço para o surgimento de uma série de serviços. O envelhecimento significa, assim, um mercado de trabalho que se abre e que rapidamente se expande. É muito provável que esses serviços sejam pagos pelos próprios usuários — não com o dinheiro da aposentadoria, mas o da remuneração que eles continuarão a ter como trabalhadores.
"Poderemos ter seis ou até sete carreiras diferentes numa vida de trabalho que se estenderá  até 80, 90 anos", diz Talwar, da Fast Future. "A principal competência do trabalhador passa a ser aprender a aprender, para preservar a capacidade de adquirir novas habilidades, a tolerância diante de incertezas, a habilidade de solucionar problemas e a capacidade de se adaptar culturalmente."
O fenômeno é global, mas tem particularidades de acordo com a realidade de cada país. No Brasil, a modernização de diferentes setores da economia já eleva a demanda por profissionais pouco requisitados ou que nem sequer existiam há bem pouco tempo. No campo, o desafio é elevar a produtividade tanto dos rebanhos quanto das culturas sem ocupar mais área.
Nos próximos anos, o cenário é de investimentos crescentes em biotecnologia — e na demanda por profissionais habilitados. Será preciso contratar não apenas pesquisadores mas também pessoal especializado na gestão do cultivo, bem como na venda de insumos e de serviços ligados ao agronegócio.
Nas cidades, que já concentram a maioria dos brasileiros (84% da população, ante 51% de urbanização na média mundial), é preciso entender uma nova geração de consumidores. Além de exigir o básico — alimentação, moradia, transporte, saúde, educação —, eles buscam produtos e serviços cada vez mais sofisticados.
É nos centros urbanos que prospera a chamada economia do conhecimento”, diz Nathalie Trutmann, diretora de inovação da Faculdade de Tecnologia da Informação, de São Paulo. “A economia baseada na criatividade, que valoriza setores como design, moda, entretenimento e novas formas de comunicação, como as criadas no mundo virtual, em especial na internet, é cada vez mais importante."

Da internet à energia
O campo de trabalho aberto pela internet para os brasileiros é produto do rápido avanço da inclusão digital no país. De acordo com um estudo recente da Cisco Systems, empresa americana especializada em produtos e serviços para a rede, os internautas brasileiros transmitirão oito vezes mais dados até 2015, enquanto no mundo o índice vai ser multiplicado por 4.
Outro levantamento, realizado pela consultoria global Deloitte, identificou que os brasileiros passam cerca de 30 horas por semana diante do computador — quase o dobro das 17 horas gastas assistindo televisão. Além de passar o tempo trocando mensagens em redes sociais, eles fazem compras.
O faturamento com as vendas pela internet no Brasil avança a consistentes taxas de dois dígitos. Entre 2009 e 2010, o aumento foi de 40%. Neste ano, a projeção é que cresça no mínimo outros 30% e chegue a 20 bilhões de reais em transações. Nesse ambiente, as carreiras conectadas com o universo virtual — do publicitário especializado em redes sociais ao designer gráfico de videogames — devem ganhar espaço nos próximos anos.
Trata-se de uma tendência mundial — e, no Brasil, tudo indica que não será diferente.
Proliferação tecnológica. Aumento da população mundial. Envelhecimento. Preocupações ambientais. Essas são tendências com impacto global sobre o mercado de trabalho. Mas os países têm características específicas, capazes de moldar parte do mercado de trabalho. No Brasil, poucas áreas parecem tão promissoras quanto a de energia, com destaque para a geração a partir de fontes renováveis.
À multiplicação dos parques eólicos no Sul e no Nordeste, soma-se, no Centro-Sul, a base das usinas de álcool para gerar 13 000 megawatts de potência, o equivalente a quase uma usina de Itaipu. No setor de petróleo, a movimentação é ainda mais intensa. Como a exploração do pré-sal é realizada a 300 quilômetros da costa, a profundidades de até 7 000 metros, não é possível utilizar mergulhadores.
Tanto a análise do potencial dos campos quanto a exploração do óleo e do gás têm de ser realizadas por equipamentos controlados remotamente. Nas duas frentes, a demanda por engenheiros e técnicos é gigantesca. "Só agora o Brasil está criando cursos para atender às mudanças no setor de energia e boa parte dos profissionais acaba sendo treinada pelas empresas", diz Adriano Bravo, presidente da Petra, consultoria especializada na contratação de profissionais para indústrias pesadas, como petróleo, gás e mineração.
O grande desafio do Brasil é justamente fazer com que a educação acompanhe a revolução que vai varrer o mercado de trabalho nos próximos anos. Segundo Jacobstein, presidente da Singularity University, o processo promete ser darwiniano e uma transição bem-sucedida de qualquer profissional passa irremediavelmente pela educação.
"Novas tecnologias e o avanço da ciência vão deslocar a abertura de postos de trabalho para atividades que não existiam antes", diz Jacobstein. “A chave para o sucesso nessa transição será qualificar os trabalhadores para preencher os novos postos — apenas os mais preparados poderão enfrentar o desafio da mudança.”
Fonte: Revista Exame.com

sábado, 30 de julho de 2011

SORTEIO DOS GRUPOS DAS ELIMINATÓRIAS DA COPA 2014

Acabou nesse instante o sorteio dos grupos para as eliminatórias da Copa 2014. Evento básico, simples e até chato em alguns momentos. O que mais me chamou a atenção não foram os grupos e sim o custo do evento. Foram 30 milhões de reais para um evento de menos de 4 horas. Só para efeito de comparação o último evento, ocorrido na África do Sul, custou aproximadamente 2 milhões de reais.
A gente já sabe o que vem por ai com a turma do Ricardo Teixeira .....

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Ótimo exemplo que vem de Indaial

Os eleitores do município de Indaial estão dando um exemplo de cidadania. Criaram um abaixo-assinado na internet contra o aumento nas vagas de vereadores no município. O projeto que será votado na Câmara no próximo dia 02 de agosto prevê o aumento de 10 para 15 vagas. Certamente a classe política é a favor.
Para quem quizer aderir a campanha o link é:
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N12710

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Mercado vê dólar a R$ 1,50 até setembro


A valorização do real dificilmente arrefecerá no curto prazo: a taxa de câmbio caminhará para o nível de R$ 1,50 por dólar até setembro. É o que esperam analistas internacionais, que citam os fundamentos da economia brasileira, em particular a taxa de juros bem mais alta do que as outras economias mundiais, para que o País continue recebendo um grande fluxo de capital estrangeiro.
"O governo pode até tentar reduzir o ritmo de apreciação, mas não conseguirá reverter a tendência de um real mais forte", disse à Agência Estado Win Thin, diretor de pesquisa para mercados emergentes da Brown Brothers Harriman em Nova York. Segundo ele, os números da conta corrente divulgados hoje ainda mostram que o Brasil está atraindo grande quantia de investimento direto e de portfólio (em ações de empresas negociadas em bolsa e títulos de renda fixa) por parte dos estrangeiros. Thin previu que o câmbio atingirá a marca psicológica de R$ 1,50 por dólar entre agosto e setembro.
À medida que o câmbio se aproxime do barreira de R$ 1,50, o estrategista da Brown Brothers Harriman acredita que o governo ficará mais nervoso e provavelmente adotará algumas medidas adicionais de controle cambial para conter a apreciação do real. "Haverá mais nervosismo e mais resistência à aproximação da marca de R$ 1,50", disse Thin. Para ele, o real está 7% sobrevalorizado com base no cálculo da paridade do poder de compra (PPP, na sigla em inglês) utilizado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
Na opinião do vice-presidente para mercados emergentes da MF Global, Michael Roche, baseado em Nova York, os juros elevados no Brasil tornam o País um destino mais atraente para o dinheiro dos investidores estrangeiros em busca de maior taxa de retorno. "Comparado com outros países emergentes, como a Índia, cuja inflação está em torno de 9,44% e a taxa básica de juros foi elevada hoje para 8%, ou seja, juros negativos, o Brasil oferece uma relação de retorno e risco muito favorável", disse Roche. Com a taxa Selic a 12,50% e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a 6,71%, no acumulado de 12 meses até junho, os juros reais no Brasil tornam-se praticamente "imbatíveis", ao redor de 5,79%, afirmou o estrategista.
"Não há outro país, na visão dos investidores, que apresenta uma história tão positiva em termos de fundamentos econômicos como o Brasil, assim os investidores deverão continuar buscando os ativos brasileiros", afirmou Roche. Ele previu que o câmbio atingirá o patamar de R$ 1,50 até o final de setembro. "Estou confiante que o câmbio vai se fortalecer ainda mais, ultrapassando a barreira de R$ 1,50 por dólar."
Para Paul Biszko, estrategista sênior para mercados emergentes da RBC Capital Markets em Toronto, no Canadá, a percepção dos investidores estrangeiros de que a presidente Dilma Rousseff não está inclinada a adotar medidas cambiais agressivas até que o cenário internacional se acalme mais, deu o "sinal verde" para um aumento nas apostas no mercado financeiro de um real mais valorizado, o que ajuda a explicar os ganhos da moeda brasileira hoje.
"Se não houver nenhuma deterioração séria no cenário internacional, com uma piora na situação fiscal nos Estados Unidos ou mesmo um rebaixamento na classificação de risco americana, acredito que o real deverá atingir a marca de R$ 1,50 por dólar no curto prazo, algo como nas próximas duas semanas", disse Biszko. "Se investidores continuarem com apetite por ativos de maior risco, o viés é de um real se valorizando cada vez mais."
Fonte: O Estadão Online